Mourão diz que dar auxílio é “não ser escravo do mercado”

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Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou, na manhã desta sexta-feira (12/1), que não “podemos ser escravos do mercado”. A declaração foi feita depois de ter sido perguntado se a criação de mais um orçamento de guerra para sustentar o auxílio emergencial faria bem à economia e ao mercado.

“Minha gente, a gente não pode ser escravo do mercado. Então, temos que entender o seguinte: nós temos aí uns 40 milhões de brasileiros que estão numa situação difícil. A gente ainda continua com a pandemia”, disse o general.

O vice presidente voltou a falar sobre as linhas de ação viáveis para prorrogar o benefício.

“Esse assunto está sendo tratado pelo presidente, com a equipe econômica e com o Congresso. Em linhas gerais, ou você faz um crédito extraordinário, que aí seria o orçamento de guerra, ou corta dentro do nosso orçamento para atender as necessidades. Não tem outra linha de ação fora disso”, apontou.

Mourão disse que em mais três ou quatro meses haverá produção de vacina contra a Covid-19 capaz de começar um processo de imunização consistente.

“Então, o presidente é obrigado a decidir uma forma de auxiliar essa gente. Vamos lembrar que se ele disser que não vai auxiliar ele vai tomar pau, se ele disse que vai auxiliar, vai tomar pau também. É uma situação difícil, que julgo que ele vai buscar a melhor solução”, disse Mourão, defendendo Bolsonaro.

Na quinta-feira (11/2), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que o auxílio emergencial poderá retornar em março e durar entre três e quatro meses. Após evento em Alcântara, no Maranhão, o chefe do Executivo declarou que o benefício é “emergencial” e é um “endividamento enorme” para o país.

Na quinta-feira (11/2), após evento em Alcântara, no Maranhão, Bolsonaro afirmou que o auxílio emergencial poderá retornar em março e durar entre três e quatro meses.

Em 2020, o auxílio emergencial socorreu 68 milhões de cidadãos diretamente, totalizando um gasto público sem precedentes, que atingiu um montante superior a R$ 300 bilhões em pagamentos.

Metrópoles  

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