Após STF decidir sobre Lula fake news se espalham no Whats App

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Foto: Reprodução

Uma ação de disparo de mensagens em massa pelo aplicativo Whatsapp foi colocada em prática na manhã desta quarta-feira, após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que anulou as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o liberou para ser candidato. A ação foi identificada pelo setor de tecnologia do aplicativo, que imediatamente baniu os números envolvidos, segundo a própria empresa.

Números de telefones desconhecidos, vinculados a laranjas, dispararam uma imagem em preto e branco do ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) acompanhada da frase “Geddel Livre”. O ex-ministro ficou preso entre 2017 e 2020 por suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro identificadas na Operação Cui Bono, conduzida pela Força-Tarefa Greenfield em Brasília.

O GLOBO teve acesso a mensagens do disparo em massa feitas por número de telefones celulares com DDDs de Minas Gerais, Goiás, Pará e Rio de Janeiro. Cadastros de serviços de proteção a crédito sobre alguns desses números de telefones identificaram como usuários diferentes pessoas com renda de R$ 1.000 a R$ 1.500 que residem no interior do Maranhão e de Minas.

Essa ação de disparo em massa pode violar a Lei Geral de Proteção de Dados, uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e os termos de uso da plataforma, de acordo com o advogado Thiago Tavares, diretor-presidente da SaferNet Brasil.

Procurada, a defesa do ex-ministro afirmou não ter conhecimento da ação. Fontes da família de Geddel disseram que a iniciativa não foi articulada por ele e serviria apenas para prejudicar o ex-ministro, que atualmente cumpre prisão domiciliar. Não há nenhum julgamento próximo para ocorrer no caso de Geddel. A avaliação de investigadores ouvidos pela reportagem é que a ação de disparo em massa pode ser uma tentativa de descredibilizar o STF após o julgamento envolvendo o ex-presidente Lula.

Procurado pelo GLOBO sobre esse caso específico, o WhatsApp confirmou ter identificado o disparo em massa e afirmou que “não tolera o disparo de mensagens em massa em sua plataforma. A empresa identifica e prontamente bane contas envolvidas neste tipo de prática por violação de seus Termos de Serviço. As contas reportadas foram banidas pelo sistema automático de integridade da empresa, após a identificação deste comportamento abusivo. O WhatsApp reforça seu compromisso com a natureza privada das comunicações na plataforma e a proteção de seus usuários contra práticas maliciosas de terceiros.”

O Globo 

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