Bolsonaro agora nega que sabia de falta de oxigênio em Manaus

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Foto: Edmar Barros/AP Photo

O governo federal afirmou, em petição enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), que prestou uma “informação equivocada” sobre quando o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, foi comunicado sobre a falta de oxigênio em Manaus.

Inicialmente, a informação repassada à Corte era que o problema havia chegado ao conhecimento da pasta no dia 8 de janeiro, por meio de um e-mail enviado pela White Martins.

Agora, segundo a nova versão enviada ao STF, o governo diz que somente no dia 17 de janeiro, através de mensagens eletrônicas enviadas pelo Secretário de Saúde do Estado do Amazonas à Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, é que o Ministério da Saúde ficou sabendo da existência do referido e-mail.

“O mencionado e-mail foi enviado pela empresa White Martins em 07 de janeiro de 2021, tendo como único e exclusivo destinatário a Secretaria Estadual de Saúde do estado do Amazonas, ou seja, o Ministério da Saúde, em momento algum, teve ciência da correspondência eletrônica recebida pelo gestor amazonense, onde fora mencionado acerca do possível desabastecimento do oxigênio”, diz a retificação.

No pedido, o governo diz que gostaria de “verificar a possibilidade de adotar as providências necessárias no sentido de se fazer a correção dessa informação junto ao Supremo Tribunal Federal, com a urgência que o caso requer”.

O novo documento é assinado pelo secretária-executivo da Casa Civil, Antônio Elcio Franco Filho, e foi enviado ao Supremo após vir a público o depoimento que Pazuello prestou à Polícia Federal sobre o caso.

Na ocasião, o ministro disse que foi informado no dia 10 de janeiro, durante uma reunião com o governador do Amazonas, Wilson Lima, sobre o problema de abastecimento de oxigênio no Estado.

Em entrevista coletiva no dia 18 de janeiro, o ministro havia dito que a pasta soube, por meio de uma “carta” da White Martins, do dia 8 de janeiro, “que poderia haver falta de oxigênio, se não houvesse ações para que a gente mitigasse esse problema”.

No depoimento à PF, Pazuello também disse que nenhum documento foi entregue oficialmente ao Ministério da Saúde pela empresa.

Pazuello se manifestou no inquérito aberto no STF a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar se houve omissão no socorro a Manaus. Em janeiro, devido à falta de oxigênio nos hospitais da região, dezenas de pessoas morreram asfixiadas. Também foi preciso transferir pacientes para outros Estados.

Valor Econômico 

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