Bolsonaro diz que lockdown – e não a covid – está “matando o pessoal”

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Foto: Reprodução

Um dia depois de realizar seis trocas em ministérios do governo, incluindo pastas importantes como Justiça, Defesa e Governo, o presidente Jair Bolsonaro não tocou no assunto ao parar para falar com apoiadores em frente ao Palácio do Alvorada na manhã desta terça-feira, 30. Nos poucos mais de oito minutos em que esteve com os simpatizantes, ele tirou fotos, fez brincadeiras, falou de futebol e evitou mandar mensagens gravadas em vídeo, como faz normalmente a pedido de apoiadores, porque disse que sempre “distorcem” o que ele fala.

Ele só fechou o semblante ao ser questionado por um apoiador sobre as políticas de lockdown adotadas nos estados. “Aquela política de fechar tudo está matando o pessoal mesmo, né? Continuam fechando tudo, eu não fecho nada. A vida é tão importante quanto a questão do emprego”, afirmou.

A declaração veio dois dias depois de um policial militar, com o rosto pintado de verde amarelo, ter sido morto após disparar com um fuzil contra colegas no Farol da Barra, em Salvador, no domingo, 28. O PM, antes de ser baleado disse que não iria “permitir que violem a dignidade e a honra de um trabalhador”, no que foi interpretado nos perfis bolsonaristas nas redes sociais como uma crítica ao lockdown adotado no estado pelo governador Rui Costa (PT).

Bolsonaro ainda não fez nenhum comentário público sobre as trocas no ministério, que desalojaram postos gente próxima a ele como o chanceler Ernesto Araújo, demitido do Ministério das Relações Exteriores após pressão de senadores, e o então ministro da Justiça, André Mendonça, que foi “despromovido” e retornou ao cargo que ocupava, de advogado-geral da União, além do secretário de Governo, Luiz Eduardo Ramos, que foi substituído por uma deputada do Centrão (Flávia Arruda, do PL-DF).

A troca que provocou mais inquietações, no entanto, envolveu os militares: Bolsonaro demitiu o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e colocou no cargo Walter Braga Netto, que ocupava a Casa Civil. Os comandantes das três Forças Armadas — Exército, Marinha e Aeronáutica — colocaram os cargos à disposição, mas ainda não há definição sobre se eles serão substituídos.

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