Bolsonaro lidera troca de ministros da Saúde no pós-redemocratização
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A nova nomeação de Bolsonaro para o comando do Ministério da Saúde faz dele o presidente que mais trocou o comando da pasta em quase seis décadas — proporcionalmente ao tempo de mandato. Com Marcelo Queiroga, o governo chega ao quarto ministro no cargo em pouco mais de dois anos.
Antes de Bolsonaro, a marca de maior rotatividade foi de João Goulart, que, entre 1961 e 1964, quando foi deposto pelo golpe militar, teve cinco ministros da Saúde somente em dois anos e meio de governo.
Com a saída de Pazuello do cargo, o Brasil chega a marca de nove ministros da saúde em 10 anos.
A média do governo Bolsonaro é de um ministro da Saúde a cada seis meses e meio. Já passaram pela cadeira Mandetta, que durou 15 meses no cargo; Nelson Teich, que ficou 29 dias; e Eduardo Pazuello.