Bolsonaro não pode demitir chefinho da Secom sem achar compensação

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Foto: Reprodução

Dada como certa, a troca no comando da Secretaria Especial de Comunicação (Secom) ainda não tem data para ser oficializada. O motivo é que o Palácio do Planalto ainda não encontrou uma nova posição para o secretário Fabio Wajngarten, que pleiteia uma vaga em São Paulo, cidade onde reside. Entre as opções cogitadas estão uma vaga nos escritórios na capital paulista da Presidência da República ou na Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex)

Wajngarten deverá ser substituído no comando da Secom pelo chefe da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos (SAE), almirante Flávio Rocha. A área jurídica do Planalto estuda uma forma de Rocha acumular as duas funções. A Secom está subordinada ao Ministérios das Comunicações, enquanto que a SAE é ligada diretamente à Presidência.

Integrantes do Planalto a par das negociações afirmam que não há mais chances de Wajngarten reverter a decisão e seguir à frente da Secom. Por outro lado, alegam que não há pressa em fazer a substituição, que só ocorrerá quando for encontrada uma nova função para o secretário no governo.

Apesar de ter autorizado a substituição de Wajngarten na Secom, o presidente Jair Bolsonaro, segundo auxiliares, ainda tem apreço pelo secretário, que conheceu durante a campanha eleitoral de 2018. Dono da empresa Controle da Concorrência e ex-funcionário do SBT, Wajngarten foi apresentado como um homem capaz de abrir portas em emissoras de televisão para o então candidato. Acabou ganhando força após o Bolsonaro ter levado uma facada em um ato de campanha em Juiz de Fora (MG). Wajngarten providenciou a transferência para o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

Após acumular atritos com a imprensa, no governo e com o ministro das Comunicações, Fábio Faria, a saída de Wajngarten da Secom passou a ser considerada certa na semana passada. Inicialmente, fontes do governo esperavam uma substituição imediata, mas a dificuldade de realocar Wajngarten em nova posição atrasou o processo. A interlocutores, Faria tem minimizado a possível troca, afirmando que se trata apenas de uma mudança de perfil na Comunicação do governo.

Por sua vez, Flávio Rocha chegou ao Planalto no início de 2020 para assumir a SAE e se tornou um dos principais auxiliares de Bolsonaro. O almirante é apontado como um “administrador de conflitos” no governo e tem atuado também como uma espécie de relações públicas, organizando encontros do presidente com parlamentares e integrantes de outros poderes.

A ida de Flávio Rocha para Secom foi costurada durante a viagem com Fábio Faria na visita a Suécia, Finlândia, Coreia do Sul, Japão e China para visitar empresas de tecnologia 5G. O almirante, que segue como militar a ativa, já chefiou a Comunicação da Marinha.

O Globo 

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