Bolsonaro pode indicar chefe do Exército sem credenciais

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Foto: Reprodução/ Internet

Com o apoio do novo ministro da Defesa, general Braga Netto, e do presidente Jair Bolsonaro, o Comandante Militar do Nordeste, general Marco Antônio Freire Gomes, de 63 anos, deve substituir o general Edson Leal Pujol no Comando do Exército. Freire Gomes foi também secretário-executivo do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo de Michel Temer.

O anúncio, entretanto, não deve acontecer antes de uma reunião com Braga Netto nesta terça-feira. Freire Gomes não atende ao requisito da escolha pelo critério de antiguidade entre os generais de Exército, os quatro estrelas, no topo da carreira. É o quinto mais antigo, mas é considerado um moderado que, se for preciso, estaria disposto a “chutar a porta”, segundo relatos de assessores de Bolsonaro.

Depois de Pujol, os generais mais antigos não contam com a confiança de Bolsonaro. O primeiro deles, o general José Luiz Freitas, Comandante de Operações Terrestres, muito próximo de Pujol. A seguir está o general Marcos Antonio Amaro dos Santos, atual comandante do Estado Maior do Exército (EME). O general Amaro foi chefe da Casa Militar no governo da presidente Dilma Roussef, portanto corre o risco de ser trucidado pelas milícias bolsonaristas nas redes sociais. E, por fim, está o general Paulo Sérgio, chefe do Departamento de Pessoal do Exército. O general, segundo fontes do Palácio do Planalto, teria acendido o estopim que despertou a ira de Bolsonaro ao criticar a política do governo federal para combater o coronavírus.

Em entrevista ao jornal “Correio Braziliense”, publicada na edição deste domingo, ele assinalou que a força terrestre não abriu mão das medidas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), assim como seguiu o protocolo que prevê o uso de medicamentos recomendados pela instituição e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Bolsonaro já demitiu dois ministros da Saúde por discordarem de suas recomendações para o combate do coronavírus, e foi obrigado a demitir o terceiro, o general Eduardo Pazuello, que aceitava suas orientações e virou seu coadjuvante na tragédia que resultou na morte de mais de 300 mil brasileiros.

Ao saber que mais um general criticara abertamente sua política de enfrentamento da pandemia, Bolsonaro decidiu que já passara da hora de “enquadrar seu Exército”.

A reunião do Alto Comando, no Quartel General, começou às 18h15 e terminou depois das 21h. Os oficiais acham que precisa ser tratada com cuidado a indicação de Freire Gomes para evitar um mal-estar com àqueles que defendem o critério de antiguidade.

Não foi decidido ainda se, com a saída de Pujol, os comandantes da Marinha e Aeronáutica pedirão demissão. Se isso acontecer, Braga Netto já pensa nos substitutos. Na Marinha, o nome mais provável é o do Almirante Almir Garnier, secretário geral do ministério da Defesa.

Valor Econômico

 

 

 

 

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