Braga Netto será servil a Bolsonaro
Foto: Reprodução/TV Brasil
Militares — de dentro e de fora do governo — veem Braga Netto à frente do Ministério da Defesa como uma gestão “a serviço’’ do presidente Jair Bolsonaro. Isso significa, nas palavras de um general de quatro estrelas ouvido pelo blog, que militares não acreditam em uma pacificação no Exército e, sim, no acirramento da crise criada pelo presidente com o comando da força.
Nesta terça-feira, a pasta chefiada por Braga Netto anunciou a saída do comandante do Exército, Edson Pujol, além dos comandantes da Marinha, Ilques Barbosa, e da Aeronáutica, Antônio Carlos Moretti. Esta é a primeira vez desde 1985 que os comandantes das três Forças Armadas deixam o cargo ao mesmo tempo sem ser em período de troca de governo
Braga Netto sempre teve perfil discreto na Casa Civil, mas, na Defesa, o cenário vislumbrado por militares ouvidos pelo blog é que ele aja como um “soldado de Bolsonaro”. Eles veem o novo ministro da Defesa atendendo aos desejos do presidente e politizando a sua gestão, cobrando, por exemplo, apoio ao governo também do chefe do Exército.
Essa avaliação já foi repassada por militares a integrantes do governo federal. Já no Planalto a avaliação é a de que Braga Netto foi escolhido exatamente para atender aos pleitos de Bolsonaro — e não terá problemas em fazer manifestações de apoio ao presidente como chefe das Forças Armadas.
Assessores do presidente, no entanto, veem potencial para a crise se agravar com o Exército se o apelo for estendido aos comandantes e se houver cobranças por isso.
A expectativa do governo é a de que o militar que for escolhido para o Exército esteja “alinhado” ao presidente da República e, por “gratidão” à escolha, possa atender a demandas do Executivo.
Um general da reserva afirmou ao blog que “isso que Bolsonaro quer não tem general com poder que tope fazer”. Ele se refere, principalmente, às manifestações de apoio do Exército ao governo.
Há uma movimentação no Congresso para pressionar Braga Netto a se posicionar a respeito da politização. Nesta terça-feira (30), em seu primeiro ato à frente da Defesa, ele divulgou uma nota dizendo que o movimento de 1964 é “parte da trajetória histórica do Brasil” e que “assim devem ser compreendidos e celebrados os acontecimentos daquele 31 de março”
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