Covas adere ao militarismo e nomeará subprefeito PM

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Foto: Marcelo Chello/Estadão (1/12/2020)

Uma lista com os 11 primeiros nomes selecionados pelo prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), para assumir subprefeituras foi vazada e provocou insatisfação entre vereadores da base aliada e rearranjos na administração municipal. Entre os escolhidos pelo tucano está um ex-comandante da Polícia Militar, que vai assumir a Subprefeitura da Sé, a mais cobiçada das regionais. A indicação do coronel Marcelo Vieira Salles (PSD) não passou pelo crivo da Câmara Municipal e teria quebrado acordo feito na eleição: o de que as subprefeituras não seriam ocupadas por candidatos a vereador que não se elegeram.

O nome de Salles, que tentou uma vaga na Câmara sem sucesso, e de outros dez indicados surgiu em mensagens compartilhadas via WhatsApp há cerca de dez dias. Pelas redes sociais, o PM agradeceu o convite, ainda não oficializado, mas confirmado pelo Estadão.

O vazamento teria ocorrido durante um processo administrativo. Antes de qualquer nomeação ser publicada no Diário Oficial, a Prefeitura faz um “pente-fino” no histórico do candidato para checar se há algum impedimento para o cargo. Segundo a reportagem apurou, foi durante essa pesquisa, pelo Sistema Eletrônico de Informações (SEI), que os dados foram capturados e repassados.

A consulta foi submetida ao SEI pela Casa Civil, comandada por Ricardo Tripoli. Depois que os nomes foram parar nos celulares dos vereadores, Covas editou um decreto transferindo atribuições da pasta para a Secretaria de Governo, comandada por Rubens Rizek, hoje o nome mais forte da gestão.

O caso fez com que Tripoli perdesse força com menos de dois meses de governo. Próximo a Covas, ele é apontado como possível candidato tucano na sucessão de 2024. Mas a forma com que tem conduzido a escolha dos novos subprefeitos provoca descontentamento na base aliada. Os nomes indicados para as subprefeituras da Mooca e da Penha, na zona leste, não agradaram, por exemplo, aos vereadores Rute Costa e João Jorge, que têm nessas regiões seus redutos eleitorais.

Apesar de os primeiros nomes escolhidos serem, em sua maioria, de filiados ao PSDB ou indicados por tucanos, as trocas seguirão indicações partidárias. Covas vai manter a tradição e aceitar nomes de vereadores para a maior parte das regionais, com exceção daquelas consideradas mais “sensíveis” – Sé, Mooca, Cidade Tiradentes, Santana, Jaçanã, Lapa, Santo Amaro e Pinheiros.

Se confirmada, a lista vazada revela parte dos parlamentares atendidos. A Subprefeitura de Pinheiros (zona oeste) deve ficar com Richard Haddad Júnior, indicado por Reginaldo Tripoli (PSDB), irmão do secretário. O nome para a Casa Verde (zona norte) é de Guaracy Fontes Monteiro Filho, que tem aval de Paulo Frange (PTB). Edir Salles (PSD) aprovou a indicada para a Vila Prudente (zona leste) – Elisete Mesquita. Ainda devem emplacar subprefeitos Ricardo Teixeira, Sandra Tadeu e Milton Leite, todos do DEM. A coligação que reelegeu Covas foi formada por 16 partidos. Dos 55 vereadores, elegeu 25.

Procurada, a Prefeitura negou vazamento e afirmou que processo do SEI é praxe.

Estadão

 

 

 

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