Dallagnol tenta ligar Lula a bilhões recuperados pela Lava Jato

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Foto: Geraldo Bubniak / Agência O Globo

Após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir que o ex-juiz Sergio Moro foi parcial na condenação do ex-presidente Lula no caso do tríplex do Guarujá, o procurador Deltan Dallagnol reagiu em defesa do legado da operação Lava-Jato.

Em suas redes sociais, Dallagnol disse que nada apagará fatos e provas e rebateu as críticas contra a operação com ironia: “os R$ 5 bi devolvidos por criminosos confessos aos cofres públicos não cresceram em árvores”, escreveu o procurador em seu Twitter.

Ele lembrou que, no caso do líder petista, a legalidade dos atos da Lava-Jato que o condenaram foram confirmados por três instâncias: 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Dallagnol também discordou de alguns pontos da decisão da corte e disse que os ministros vencidos acertaram.

E refutou alguns fatos elencados durante a sessão pelo ministro Gilmar Mendes para caracterizar a parcialidade de Moro. Gilmar citou o exemplo da condução coercitiva de Lula em março de 2016, a quebra de sigilo telefônico de advogados e a publicação da delação do ex-ministro Antonio Palocci. O procurador afirmou que pode-se discordar das medidas, mas que o mais importante é verificar se houve impacto delas no julgamento do ex-presidente. Ele afirma que não.

“A condução coercitiva não foi relevante para a condenação; as interceptações sobre o ex-presidente não foram utilizadas no processo; e o levantamento do sigilo da delação de Palocci aconteceu em outro caso. Com o devido respeito ao STF, acertaram os ministros vencidos”, disse o procurador.

Dallagnol afirmou que não tem como avaliar o impacto da decisão nos outros processos da Lava-Jato. Para o procurador a abrangência da anulação só será esclarecida quando a corte definir o momento do processo em que o ex-juiz passou a ser considerado suspeito. Segundo ele, caso a corte entenda que Moro foi suspeito no começo da investigação, “muito mais coisa pode ser anulada”.

” Se a suspeição ocorreu ao final, próximo à condenação, menos atos e decisões precisarão ser renovados. Se ocorreu no início da investigação (quando os atos questionados sequer existiam), muito mais coisa pode ser anulada, não só na ação penal envolvendo o triplex, mas outras”.

O Globo

 

 

 

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