Lula denuncia Lava Jato por ocultação de provas

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Foto: Nelson Almeida/ AFP

Em um novo conjunto de mensagens hackeadas da Lava-Jato apresentadas hoje ao Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa de Lula acusa a força-tarefa de omitir provas que favoreceriam o petista no caso do triplex. Os advogados do ex-presidente usam como base um diálogo entre procuradores de Curitiba realizado em 13 de agosto de 2016, na véspera de protocolarem a denúncia sobre o apartamento do Guarujá (SP) atribuído ao ex-presidente.

Na troca de mensagens, o procurador da República Athayde Ribeiro Costa discutiu com colegas da força-tarefa se seria o caso de incluir no processo a interceptação telefônica de uma funcionária da empreiteira OAS chamada Mariuza Aparecida Marques. Na conversa, Athayde diz que o diálogo de Mariuza “pode encaixar na tese do Lula de que não quis o apartamento. Pode ser ruim para nós”.

A interceptação da conversa Mariuza com outros funcionários da OAS reproduzida no grupo da força-tarefa da Lava-Jato mostra que a fala dela segue a mesma linha da defesa de Lula no caso. Mariuza diz que a ex-primeira-dama Dona Marisa Letícia comprou por uma cota do triplex e que foi ao apartamento pronto para verificar se havia interesse em utilizar a aplicação como parte do pagamento de uma unidade assumida pela OAS. Dona Mariza, no entanto, não quis realizar a aquisição, diz Mariuza. Essa tese foi sustentada por Lula no processo em que ele foi condenado.

Os advogados do petista afirmam que a prova, que favoreceria o ex-presidente, foi omitida do processo. “Note-se bem: havia uma interceptação telefônica contra uma funcionária da OAS que foi ocultada porque poderia subsidiar a defesa técnica do reclamante. Quantas provas de inocência do Reclamante foram ocultadas”, questiona a defesa de Lula.

O Globo 

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