Negacionismo de Bolsonaro deve gerar caos sanitário em breve

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Foto: Gabriela Biló/Estadão

Qualquer que seja o desfecho do impasse no Ministério da Saúde, a fritura de Eduardo Pazuello trouxe às claras as articulações de aliados de Jair Bolsonaro para tirar o presidente do modo negacionista. Com recordes de mortes e colapso dos sistemas de saúde, os apelos, que vão dos militares (quem diria) ao Centrão, indicam que a crise deve se agravar. Do ponto de vista político, a “sacolejada” também veio de adversários eleitorais de Bolsonaro: tucanos se uniram, como mostrou a Coluna, Lula subiu no palanque e até Luciano Huck saiu da toca.

Respingos do óleo quente bolsonarista chamuscaram a médica Ludhmila Hajjar, defendida publicamente por Arthur Lira: apoiadores do presidente encontraram material dela falando verdades sobre a pandemia no País.

Há quem veja no movimento o “boi de piranha”: jogar Ludhmila às feras para passar adiante o nome de Dr. Luizinho (PP-RJ), “guru” da Câmara para a covid-19.

Os secretários estaduais, porém, avaliam: a médica Ludhmila Hajjar, que chegou a se reunir com Bolsonaro, pode repetir problemas da gestão Nelson Teich, pouco conhecimento do SUS em hora crucial.

Por isso, preferem Luizinho: além de médico, é gestor público, conhece o SUS, e tem bom trânsito no governo federal, no Congresso e nos Estados.

Os gestores estaduais também temem mais enrosco na compra de vacinas. Porém, nesse caso, cabe a pergunta: e com Pazuello à frente das negociações a coisa vai bem?

A avaliação geral é uma: Pazuello perdeu o pulso da crise por ter tentando tocar a Saúde sob a ótica negacionista do chefe.

A fritura de Pazuello, articulada por líderes do Congresso, conforme revelado no sábado, 13, pela Coluna, retira condições de o ministro permanecer no cargo (que ele ocupava até o fechamento desta edição).

Aliás, os constantes recuos do ministro no calendário da vacinação seriam a principal fonte de desgaste do ministro com o chefe Jair Bolsonaro.

Estadão

 

 

 

 

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