Novo ministro da Saúde pode apoiar restrições

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Foto: Divulgação/SBC

A escolha de Marcelo Queiroga para a Saúde indica, segundo secretários e governadores ouvidos pela Coluna, que Jair Bolsonaro insistirá em manter sua estratégia empregada até aqui na luta para sobreviver politicamente à tragédia da covid-19 no País: apostar na vacina e continuar refratário às políticas públicas de isolamento social. Apesar de elogios feitos ao novo titular da pasta, reservadamente, poucos secretários apostam que o médico-ministro terá independência. Também não faz parte do perfil dele, dizem, bater de frente com quem está acima.

A cloroquina já ficou para trás. Neste momento, a questão do lockdown é central para os Estados no curto prazo. Governadores e secretários querem de Queiroga o compromisso de que o presidente não incentivará ações intimidatórias contra eles, os médicos e os hospitais.

Os ataques e as ameaças à médica Ludhmila Hajjar deixaram políticos assustados. Foram empregados contra ela métodos típicos de milicianos.

Em São Paulo, por exemplo, João Doria admitiu o que o blog da Coluna já havia publicado: o Plano São Paulo está no limite; se a situação não melhorar, um lockdown total terá de ser adotado.

Fábio Vilas-Boas, secretário da Saúde da Bahia, é amigo de Queiroga. Segundo ele, o novo ministro tem “excelente capacidade de articulação”. Sobre as medidas restritivas, ele aposta: “Como todo bom médico” deve ser favorável ao isolamento social.

“Queiroga passou os últimos 30 anos de sua vida participando de associações médicas. Tem o dom do diálogo, da negociação, isso vai ser importante neste momento de pandemia”, afirmou Vilas-Boas.

O presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, diz não haver indício de problema com a vacina da Astrazeneca em publicações científicas e oficiais das agências europeias.

“Há que se ter muita calma. Não podemos nos esquecer de que há muitos interesses envolvidos, além do salvamento de vidas. Interesses econômicos em uma vacina gratuita.”

Sobre Queiroga ser médico, o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta recorreu ao bordão de Tadeu Schmidt no Fantástico (TV Globo): “Sabe o que isso significa!? Nada”.

“Não adianta mudar o ministro, tem que mudar a conduta do presidente. Caso contrário… Quais foram as condições que ele aceitou para ser ministro? Dar continuidade, como disse Pazuello? Dar continuidade ao que manda o Bolsonaro? Vai continuar propondo aglomeração?”, questionou Mandetta à Coluna.

Estadão

 

 

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