Para procurador, compra de caças pela qual Lula é réu não tinha “nada de anormal”

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Foto: José Cruz / Agência Brasil

A “lava jato” em Curitiba não via “nada de anormal” na compra de caças suecos pela qual o ex-presidente Lula acabou virando réu. Dois meses antes da apresentação da denúncia formal pelo Ministério Público Federal do Distrito Federal, o assunto foi abordado pelo procurador identificado como “Orlando SP”, provavelmente Orlando Martello, que atuava no Paraná.

É o que mostra uma nova leva de diálogos apresentados pela defesa do ex-presidente Lula ao ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, em processo sobre as mensagens hackeadas de autoridades.

Orlando comenta que as investigações apontaram não haver “nada de anormal” na opção pelos caças suecos, mostrando que “a questão foi vista mais como uma opção política justificável”.

21 Sep 16
• “12:56:41 Orlando SP Sobre os caças. Nada de anormal na escolha. Tinha escolha normal, mas dentro da aeronáutica a questão foi vista mais como uma opção política, justificável em razão de transferência de tecnologia. Não correu boato sobre a escolha. Houve um upgrade no equipamento, depois de fechado o contrato, no valor aproximado de 1 bi. O detalhe é que uma empresa brasileira do RS foi constratada para auxiliar na implementação dos programas, transferência de tecnologia etc., mas o boato aí é que tinha favorecimento para filho de brigadeiro. A questão, entretanto, foi investigada pelo MP(F) e arquivaram a questão”.

Segundo a defesa de Lula, o assunto tratado na conversa é a Ação Penal nº 1016027-94.2019.4.01.3400, que tramita no Distrito Federal, no bojo das investigações que ficaram conhecidas como operação “zelotes”. A denúncia foi apresentada em 9 dezembro de 2016 e aceita no dia 16, apenas sete dias mais tarde, mas o processo ainda não foi julgado.

Na ação, Lula é réu por tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa na compra de caças Gripen, da Suécia, pelo Brasil durante seu governo, entre 2003 e 2010.

Ele é acusado de negociar vantagens indevidas em troca da assinatura do contrato que resultou na compra de 36 aviões militares. Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente, e o casal de lobistas Mauro Marcondes e Cristina Mautoni também são réus.

Conjur  

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