Vaza Jato derrubou Moro no Supremo

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Foto: Fabrice Coffrini

Na primeira vez que os ministros do Supremo Tribunal Federal se debruçaram sobre questionamentos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à isenção do juiz que o condenou no caso do triplex de Guarujá, as queixas foram rejeitadas por decisão unânime da Segunda Turma da corte.

Em fevereiro de 2018, uma semana após a confirmação da sentença de Sergio Moro pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o ministro Edson Fachin barrou três recursos apresentados pelos advogados de Lula contra decisões do Superior Tribunal de Justiça que haviam desprezado os questionamentos.

No fim de março, os agravos foram recusados pelos demais ministros. Outros dois integrantes da atual composição da turma, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, participaram do julgamento e acompanharam Fachin. Para eles, não havia nenhuma ilegalidade que justificasse a revisão das decisões.

Uma semana depois, o STF discutiu um habeas corpus apresentado por Lula para evitar a prisão antes do esgotamento dos recursos que podia mover contra a condenação nos tribunais superiores. A corte se dividiu, Lula perdeu, e Moro o mandou para a prisão, deixando-o fora da eleição presidencial.

O habeas corpus em que o ex-presidente pede o reconhecimento da suspeição do ex-juiz, cujo julgamento foi retomado nesta terça-feira (9), foi apresentado ao STF uma semana após a eleição de Jair Bolsonaro e recorre, em sua essência, aos mesmos argumentos que já tinham sido ignorados.

Como Gilmar e Lewandowski deixaram claro ao votar pela anulação dos processos de Lula, o que fez diferença agora foi o conteúdo das mensagens trocadas pelos integrantes da Lava Jato com o juiz nos bastidores da operação e que vazaram em 2019, citadas profusamente por ambos em seus votos.

Redação com Folha

 

 

 

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