Bolsonaro muda de ideia e, agora, não tomará vacina
Foto: Isac Nóbrega/PR
O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse nesta quinta-feira que decidirá se será ou não vacina após “o último brasileiro” ser imunizado. Com 66 anos de idade, o presidente poderia se vacinar a partir de sábado, segundo o cronograma do governo do Disitrito Federal.
Em live transmitida nesta quinta-feira, ele acrescentou que, como já contraiu o vírus, esse não seria um problema.
— Está uma discussão agora se eu vou me vacinar ou não vou me vacinar. Eu vou decidir. O que eu acho? Eu já contraí o vírus. Eu acho que deve acontecer: depois que o último brasileiro for vacino, se tiver sobrando uma vacina, então eu vou decidir se me vacino ou não. Esse é o exemplo que um chefe deve dar. Igual no quartel. Geralmente o comandante é o último a se servir — argumentou Bolsonaro.
Bolsonaro também demonstrou esperança em um novo medicamento para o tratamento da Cobid-19.
— Já chegou à Anvisa a proxalutamida. É um medicamento que é desenvolvido conjuntamente com os Estados Unidos. Não é só nosso não, tá? Em conjunto com os pesquisadores americanos, de modo então que tenhamos então um remédio, mais cedo ou mais tarde, um remédio eficaz para combater aí a Covid.
Durante a live, Bolsonaro também falou sobre as trocas recentes na Esplanada dos Minsitérios. O presidente negou que haja “politização” nas Forças Armadas. Elogiou o novo ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, e acusou o PT de tentar interferir politicamente na estrutura militar.
— Três ministros foram trocados durante a semana e três foram remanejados. Vou falar um pouquinho apenas sobre o Ministério da Defesa, onde houve uma especulação enorme da mídia, né? “Está politizando… quer fazer isso, quer fazer aquilo”. Curiosidade: quem era e quem é o ministro da Defesa? Ambos são generais de Exército. Do último posto da carreira. General de quatro estrelas. Vocês sabem, quem é da ativa não pode estar sequer filiado a qualquer partido político. Agora, eu estou politizando colocando general do último posto no Ministério da Defesa?
Bolsonaro também elogiou os chefes de Exército, Marinha e Aeronáutica, que foram substituídos. Sobre o motivo das trocas, ele disse que não trataria.
— Só nós sabemos o motivo e morreu aqui.
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