Doria minimiza força eleitoral de Lula e Bolsonaro
Foto: Claudio Belli/Valor – 14/10/2020
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), já definiu o que quer em 2022 e sua estratégia para chegar onde deseja. Redobrará a aposta no projeto de candidatura presidencial, deixando o governo estadual para ser disputado pelo vice-governador Rodrigo Garcia (DEM), preferencialmente filiado ao PSDB. A decisão sobre a migração deve ser tomada por Garcia nas próximas semanas, acredita Doria. Ao ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) estaria reservada a vaga ao Senado ou o papel de puxador de votos para a Câmara, a depender do senador José Serra (PSDB-SP) concorrer ou não a um novo mandato.
Como candidato a presidente, Doria almeja congregar o máximo possível das forças que transitam na faixa do centro, em um arco que vai de Ciro Gomes (PDT) a João Amoêdo (Novo), passando por Luiz Henrique Mandetta (DEM), Luciano Huck, Sergio Moro e o correligionário Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul. Ele pensa que há “uma avenida democrática” para transitar entre os dois extremos da eleição, o da direita, representado pelo presidente Jair Bolsonaro, e o da esquerda, pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Voltar ao passado para garantir a melhor opção para o futuro […] é a própria falência da democracia”
Aos dois ele não economiza críticas. A Bolsonaro, pela condução da pandemia, define como um “psicopata” e pede a avaliação de uma junta médica. Com Lula, Doria evita ataques no plano pessoal. Diz que um retorno do petista ao poder representaria mais quatro anos de enfrentamento permanente e o fracasso da política e da sociedade em construir uma saída para a crise. No calendário sonhado por Doria, o debate sobre 2022 esquenta só no fim do ano, quando a pandemia já pode ter se arrefecido com o avanço da vacinação e o PSDB deve fazer prévias para a definição de um pré-candidato. Ele desdenha do fato de ter ínfimos percentuais de intenção de voto em todas as pesquisas eleitorais já realizadas. Cita como precedente a sua largada baixa em 2016, quando se lançou à prefeitura de São Paulo com a apenas 1% nos levantamentos. Ele ganhou com maioria absoluta.
O blogueiro Eduardo Guimarães foi condenado pela Justiça paulista a indenizar o governador João Doria em 20 mil reais. A causa foi um erro no título de matéria do Blog da Cidadania. O processo tramitou em duas instâncias em seis meses DURANTE A PANDEMIA, com o Judiciário parado. Clique na imagem abaixo para ler a notícia
Quem quiser apoiar Eduardo e o Blog da Cidadania pode depositar na conta abaixo.
CARLOS EDUARDO CAIRO GUIMARÃES
BANCO 290 – PAG SEGURO INTERNET SA
AGÊNCIA 0001
CONTA 07626851-5
CPF 100.123.838-99
Eduardo foi condenado por sua ideologia. A ideia é intimidar pessoas de esquerda. Inclusive você. Colabore fazendo um ato político, ajudando Eduardo com qualquer quantia.