Filho de Bolsonaro dá “beijo da morte” no governador bolsonarista do Rio

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Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

Quando assumiu o governo do Rio após o afastamento de Wilson Witzel, em agosto do ano passado, o vice Cláudio Castro (PSC) traçou uma estratégia clara para 2022. Diferentemente do antecessor, faria uma gestão sem atritos com outros Poderes e tentaria atrair o máximo de forças políticas, para, como definem seus próprios aliados, “vencer a eleição por W.O.”, ou seja, pela falta de adversários competitivos. Mas a rota tem tido mais turbulências do que o esperado, e o governador em exercício passou a receber críticas até de aliados do presidente Jair Bolsonaro, com quem busca se alinhar.

Entusiasta da volta de Bolsonaro ao PSL e presidente estadual do partido, o deputado federal Sargento Gurgel escreveu em suas redes sociais que Castro é “governador sem voto” e “sem capacidade de governar”, além de utilizar palavrões para se referir ao agora desafeto político. Gurgel também criticou Castro por fechar o comércio por conta da pandemia, mas promover “festinha” particular — uma referência à comemoração do aniversário na Região Serrana do Rio. Aliados do governador atribuem os ataques a um desejo de cargos na gestão, o que o parlamentar nega.

Presidente municipal do PSL, o deputado estadual Alexandre Knoploch tem criticado a gestão de Castro na área mais sensível para o bolsonarismo: a segurança pública. Knoploch chamou o secretário de Polícia Militar, Rogério Figueiredo, de “incompetente” e “incapaz”.

O deputado estadual bolrosnarista Filippe Poubel (PSL), por sua vez, afirma que Castro tem “se aproximado da velha política pensando na reeleição”:

— O governador está próximo de partidos como MDB e PDT. Isso, obviamente, afasta Cláudio Castro do eleitor bolsonarista e dos caciques do bolsonarismo no Rio de Janeiro.

Responsável pela articulação política do presidente no estado, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) afirma que a insatisfação de bolsonaristas com Castro não se estende ao núcleo duro do presidente, mas que o apoio em 2022 ainda não está definido.

— Tendo em vista a situação financeira preocupante do estado, temos recomendado à nossa base todo o apoio possível a Castro. Mas o apoio do presidente a ele em 2022 ainda dependerá de fatores como a viabilidade eleitoral do próprio governador no ano que vem.

A falta de apoio no próprio campo conservador é vista como um problema por aliados de Castro, que já reagiu nas redes a críticas de políticos de centro, como o prefeito Eduardo Paes (DEM) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e tem embates já esperados com políticos de esquerda, como o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL).

A avaliação é que, como Castro nunca disputou uma eleição majoritária como cabeça de chapa, um amplo arco de alianças seria fundamental. Os mesmos aliados, contudo, argumentam que ainda há tempo para equacionar os problemas. De saída do PSC, o governador procura uma legenda alinhada ao campo político de Bolsonaro, justamente para poder pleitear o apoio na eleição do próximo ano.

O Globo 

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