Mãe de Henry agora acusa “doutor” Jairinho

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Foto:  Aline Massuca/Metrópoles

Em uma carta escrita durante o isolamento no Complexo de Bangu, zona oeste do Rio, onde Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida está sendo tratada da Covid-19, a mãe de Henry Borel Medeiros conta que, quando o menino ia para a casa da avó passar uns dias, gostava de tomar vinho com o marido, o vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido).

“Como Jairinho só dormia com uma carga de remédios muito forte, ele fazia questão que eu tomasse junto com ele, para que dormíssemos juntos e eu não ficasse acordada sozinha. Comecei a notar, então, que nas minhas taças de vinho sempre havia um ‘pozinho’ branco no fundo, mas eu achava que era do vinho, do fundo da garrafa”, contou. “Até que um dia fui ao banheiro e, quando voltei, peguei ele macerando um comprimido dentro da minha taça na cozinha escondido, nem tínhamos brigado ou nos desentendido”, continuou.

Na carta, Monique diz que perguntou a Jairinho o motivo de estar fazendo aquilo e ele teria respondido que era para ela dormir melhor. Segundo a mãe de Henry, os dois começaram a brigar.

“E ele começou a me humilhar, dizendo que eu queria ficar acordada para falar com homem no Instagram, começou a me xingar. Eu fui para o quarto pegar minha bolsa para ir para a casa dos meus pais e, quando fui sair, ele tinha trancado as portas e escondido as chaves para eu não sair. Eu disse que ia ligar para o meu irmão. Ele tomou meu celular da minha mão, me segurou bem forte pelos braços e me jogou no sofá, dizendo que eu não iria a lugar nenhum.”

A professora seguiu o relato na carta escrita dizendo que então saiu correndo para o quarto do casal para poder ficar longe do vereador.

“Ele veio correndo atrás, me pegou com mais força e me jogou na cama. Todas as vezes que eu tentava levantar, ele me empurrava com mais força, até conseguir deixar meus dois braços roxos. Comecei a chorar e implorar que me deixasse ir para os meus pais. Foi quando ele deu uma joelhada na parede e começou a gritar, dizendo que tinha sido eu. Fiquei apavorada com tamanho descontrole”, explicou Monique, na carta de 29 páginas.

Monique está presa desde o dia 8 de abril, quando a morte do menino Henry completou um mês. Ao lado de Jairinho, eles são acusados de envolvimento no óbito da criança. A defesa da professora aguarda a Polícia Civil do Rio marcar um novo depoimento para ela. Na primeira oitiva, Monique alegou acidente doméstico.

Metrópoles

 

 

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