Prefeito de BH se recusa a abrir igrejas na pandemia

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Foto: Amira Hissa/Divulgação

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD-MG), tornou-se alvo de críticas e ataques nas redes sociais, feitos por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, após anunciar neste sábado que não cumprirá a ordem judicial do ministro Kássio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), para permitir a realização de cultos e missas mesmo em meio às restrições que visam conter o auge da pandemia da Covid-19 no país.

O magistrado definiu hoje que igrejas e templos podem realizar cerimônias, com 25% de suas ocupações, uma vez que, para ele, a proibição delas por estados e municípios poderia ferir a liberdade religiosa garantida pela Constituição. A decisão afeta a celebração do domingo de Páscoa.

Em sua conta oficial no Twitter, Kalil lembrou que o próprio STF decidiu, no ano passado, que as prefeituras têm autonomia para adotar medidas locais para a restrição de circulação de pessoas, com foco no isolamento social e na contenção do coronavírus.

“Em Belo Horizonte, acompanhamos o plenário do Supremo Tribunal Federal. O que vale é o decreto do prefeito. Estão proibidos os cultos e missas presenciais”, escreveu o prefeito da capital mineira.

 

Em resposta a Kalil, o deputado estadual Bruno Engler (PRBT-MG) questionou a autoridade do prefeito para contrariar a decisão de Nunes Marques. A conta do parlamentar exibe uma foto em que ele aparece ao lado de Bolsonaro.

“Você não tem autoridade para violar a liberdade de culto religioso, garantida na Constituição, ainda mais agora com uma liminar de um Ministro do STF grantindo-a”, declarou Engler em resposta ao prefeito.

 

O tema também mobilizou o deputado federal Sóstentes Cavalcante (DEM-RJ), que chegou a se referir ao prefeito como “louco” e “bobão”.

“STF, prendam esse louco! Ele não sabe que ordem judicial é para cumprir! Amanhã TODOS de BH celebrem a Páscoa!!! #KalilBobão”, publicou Cavalcante.

 

O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, se manifestou defendendo que as igrejas evangélicas de Belo Horizonte possam realizar cultos neste domingo. O líder religioso chamou o político de “bobalhão”, tal qual fez Sóstenes Cavalcante.

“Resposta ao prefeito de BH, senhor Kalil! Deixa de ser inescrupuloso ! Decisão liminar da Justiça se cumpre! Aind amais do STF. As igrejas em BH podem ter culto nesse domingo. O prefeito de BH não tem autoridade mais sobre o assunto. Bobalhão!”, finalizou Malafaia.

 

O Globo 

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