Bolsonaro segue fazendo insinuações contra Teich e Mandetta

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Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender o uso da cloroquina ao comentar sobre a pressão feita por integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia em relação ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Ele pontuou que o uso do medicamento não pode ser contestado por quem não oferece alternativas de tratamento.

“Não sou cientista, não sou médico, não sou infectologista, mas devemos continuar procurando um remédio para a questão do covid. A CPI, hoje, bateu muito no Queiroga. Clororquina, cloroquina, o tempo todo cloroquina. Eu fui tratado com cloroquina e ponto final. David Uip, secretário de Saúde lá do Doria, usou, negou até que apareceu a receita médica. Falei com vários senadores. Vou chutar que no mínimo dez senadores usaram. Todo mundo usou. Quem não tem uma alternativa, cala a boca, deixa de ser canalha em criticar quem usa alguma coisa”, disse Bolsonaro, durante a live semanal, em suas redes sociais.

O presidente destacou que muitos médicos defendem o uso da cloroquina e repetiu que “canalha é quem diz que não toma isso e não tem uma alternativa”.

Ao comentar a CPI, Bolsonaro afirmou, em tom de ironia, que tem senadores que acham que sabem de tudo. Ele reclamou de um dos membros da CPI, que listou frases suas como “causa de morte” — algumas das frases de Bolsonaro foram lidas pelo relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL), em pergunta a Queiroga.

“Frase não mata ninguém, o que mata é desvio de recursos públicos, que o seu Estado desviou. Então vamos investigar o seu filho que a gente resolve esse problema. Desvio mata, frase não mata”, disse Bolsonaro, sem mencionar o nome de Renan Calheiros, pai do governador de Alagoas, Renan Filho.

Pouco antes de finalizar a live, Bolsonaro fez críticas ao ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, que depôs na CPI na terça-feira (4). O presidente desmentiu o ex-ministro e disse que não seria possível ter começado a vacinar no Brasil em novembro.

“Primeira pessoa a ser vacinada no mundo não foi em novembro, foi em dezembro no Reino Unido. Ser ministro da Saúde de fora é fácil. Mandetta é aquele cara que condena a cloroquina e manda ficar em casa. Esse é o protocolo do Mandetta. Canalha é quem critica cloroquina e não apresenta alternativa”, disse Bolsonaro. “Continua a CPI da covid. Não tem do que nos acusar, fizemos todo o possível.”

Bolsonaro afirmou ainda que teve sintomas há poucos dias e que tomou Ivermectina. De acordo com o presidente, no dia seguinte, já estava bem.

Bolsonaro também aproveitou a live desta quinta-feira para defender que o Congresso aprove a proposta de emenda constitucional (PEC) do voto impresso e disse que o Brasil é o único país que aceita o voto eletrônico — mais uma inconsistência do discurso do mandatário brasileiro, uma vez que ao menos sete países usam o voto eletrônico, segundo o Instituto Internacional para a Democracia e a Assistência Social (Idea), uma organização não governamental que estuda eleições e democracia pelo mundo.

Ele rebateu crítica do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, de aprovação de voto impresso criaria “caos” e “judicialização” do resultado eleitoral.

“Ele é o dono do mundo o Barroso? Não pode ser contestado: Ninguém aceita mais esse voto que está aí. Única republiqueta do mundo é a nossa que aceita esse voto eletrônico. Isso tem que ser mudado”, disse Bolsonaro, durante live em suas redes sociais. “Se Parlamentar aprovar e promulgar, vai ter voto impresso em 2022 e ponto final. Se não tiver voto impresso, não vai ter eleição. O recado está dado”, completou.

Em defesa da PEC, o presidente questionou o temor de alguns em relação à implementação do voto impresso. “Quem acha que não tem fraude, por que está com medo do voto impresso? Quem é a favor da democracia tem que ser favorável a medidas que tornem o voto auditável. Quem for contra, ou acredita em Papai Noel, ou tá do lado do Barroso, ou sabe que pode ter fraude e pode se beneficiar. Se vier um “fraudão” aí, vai reclamar para quem? Com o papa? Espero que todos entrem em contato com o seu parlamentar para aprovar a PEC do voto auditável”.

Entusiasta de eventual candidatura do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, ao governo de São Paulo, o presidente afirmou que espera que o Estado adote seu auxiliar.

“Espero que São Paulo adote o Tarcísio. Vamos começar a campanha. Um cara que tem tudo para ajudar o país na política no futuro”, disse Bolsonaro, durante a live desta quinta.

O presidente aproveitou para atacar novamente medidas de restrição adotadas por governadores e prefeitos no combate à pandemia. Ele destacou que as pessoas devem reclamar com eles sobre desemprego. “Se você está desempregado, foi seu governador ou seu prefeito que fechou o comércio e te obrigou a ficar em casa”.

Ignorando medidas sanitárias, o chefe do Poder Executivo disse que fará passeio de moto com apoiadores no próximo domingo (9). “Todo mundo tem o direito de ir e vir e tenho certeza que teremos mais de mil motos dando uma volta comigo por Brasília em homenagem ao dia das Mães”.

Sobre as articulações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que o Congresso aumente o valor do auxílio emergencial para R$ 600, Bolsonaro ironizou: “Quem fala que vai prometer R$ 600 de auxílio emergencial em campanha, por que não entregou um Bolsa Família pomposo no passado?”.

Valor Econômico

 

 

 

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