Presidente da Anvisa surpreendeu com críticas a Bolsonaro

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Foto: Reprodução/TV Senado

Apontado como um aliado de primeira hora do presidente Jair Bolsonaro, o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, surpreendeu os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid ao rechaçar algumas das principais bandeiras bolsonaristas. Isso porque o militar abandonou o governo em temas como o discurso anti-vacina, as críticas ao uso de máscara e a defesa da aglomeração.
Para a oposição, Barra Torres “ofereceu até mais do que se esperava dele”, “desarmou” a base aliada e “calou” o próprio governo. “A tropa de choque não está nem se estendendo”, disse uma fonte. Como símbolo dessa percepção, vieram os elogios. “O senhor foi um exemplo para aqueles que vierem a ser testemunhas nessa comissão. O que ele fez? Disse a verdade, com franqueza, sem se preocupar em agradar ou desagradar alguém”, afirmou o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) durante a sessão.

O vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), também adotou tom elogioso. “Hoje, nós percebemos um almirante, médico, da Marinha brasileira, à altura de sua função. O depoimento dele é contundente, sincero, que dá conta que ele estava presente na dita reunião, onde tentou ser imposta a bula da cloroquina. E ele não se resignou a aceitar, se insurgiu”, disse o senador do Amapá.
Em seu depoimento, Barra Torres não só confirmou a realização de uma reunião, no Palácio do Planalto, para discutir a alteração da bula da cloroquina, por meio de decreto, como também apontou os participantes do encontro e jogou parte da responsabilidade sobre a médica oncologista Nise Yamaguchi, que à época já era cogitada para substituir Luiz Henrique Mandetta no Ministério da Saúde.
O chefe da agência também rechaçou declarações do presidente Jair Bolsonaro contra a vacinação. Na avaliação deles, as afirmações “vão contra tudo o que a agência tem preconizado”. Além disso, Barra Torres se posicionou contra aglomerações e defendeu o uso de máscara.

“A conduta do presidente difere da minha neste sentido [sobre uso de máscara]. As manifestações que faço têm sido baseadas na ciência”, afirmou. Por fim, ele ainda se disse “arrependido” por ter participado de uma manifestação em prol do presidente Bolsonaro, no Palácio do Planalto, no ano passado.

Valor Econômico 

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