Presidente da CPI nega prorrogação dos trabalhos

Todos os posts, Últimas notícias

Foto: Edilson Rodrigues/Agencia Senado

O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), diz ser “prematuro” neste momento falar em prorrogação dos trabalhos da comissão, que completaram um mês nesta semana com grande repercussão. Segundo o regimento interno, a CPI pode atuar por 90 dias, prorrogáveis por mais 90, mas governistas pressionam no sentido de encerrar as atividades em dois meses. “Minha pretensão é acabar em três meses, mas esta não é uma decisão apenas minha, é do Senado. Acho hoje muito prematuro falar em prorrogação”, afirmou Aziz à Coluna.

Se for o caso, a CPI precisará apresentar justificativa plausível e solicitar autorização para prorrogar ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Aziz já tem algumas convicções. “Em um mês de CPI, já tivemos as conclusões: o governo não quis comprar vacina, está provado, tripudiou da vacina, e acreditou na imunidade de rebanho e no tratamento precoce. Não tem pra onde correr”, disse.

O presidente da CPI vai adiante: “Neste momento de morte do País, é prevaricação”. O que falta agora, continua, é descobrir os responsáveis. Como antecipou a Coluna, a CPI descartou fatiar e antecipar o relatório final.

A CPI da Covid já encaminhou mais de mil ofícios, o volume de documentação é enorme. Parte do chamado G7 acredita que será necessário prorrogar os trabalhos, mas que eles devem acabar antes dos 180 dias de prazo.

Estadão