Queiroga associa vacinação a melhora da economia
Foto: Reprodução/CNN Brasil
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta segunda-feira (31), durante sua fala no Fórum de Investimentos Brasil 2021, que o sucesso da vacinação contra a Covid-19 será fundamental para o retorno da economia no país.
Segundo ele, todos os brasileiros estarão vacinados contra a Covid-19 ainda neste ano. “O sucesso da vacinação é fundamental para o retorno da economia no Brasil. (…) Até o final do ano, teremos todos os cidadãos imunizados em nosso país.”
“Todos sabemos que a contenção da pandemia é por meio da vacinação em massa, da vigilância ativa, (…) é imprescindível para o retorno da economia global”, disse o ministro. Segundo ele, os “efeitos devastadores” da pandemia demonstraram a importância de mais investimentos em saúde.
De acordo com o Queiroga, 0,9% do PIB do Brasil foram “alocados para ações de mitigações da pandemia no âmbito da sáude”. “A pandemia e seus efeitos devastadores demonstrou importância de investimentos em saúde. No Brasil, o governo federal aumentou significativamente os recursos públicos em saúde para combater a pandemia.”
Queiroga afirmou ainda que, desde que assumiu a pasta no lugar do general Eduardo Pazuello, tem buscado acelerar a vacinação e garantir assistência à saúde dos afetados pela Covid-19. “Saúde é um direito fundamental garantido pela nossa Constituição (…) Desde que assumi o Ministério da Saúde, há pouco mais de 60 dias, temos buscado expandir ações de enfrentamento à pandemia”, disse.
Ao se dirigir aos investidores, o ministro ressaltou que a saúde, além de um direito fundamental, “é uma ótima oportunidade de negócios”. “Estamos certos que para superar essa pandemia e estar mais bem preparados para responder futuras crises na saúde, precisamos de mais investimentos na saúde. Não podemos fazer isso sem parceria do setor privado”, completou.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) abriu o primeiro dia do Fórum de Investimentos Brasil 2021 nesta segunda. Ao discursar aos investidores sobre a situação da pandemia no Brasil, ele afirmou que a crise provocada pela Covid-19 “enseja preocupações, mas não tem o poder de comprometer o longo prazo de uma das maiores economias do mundo”.