STF ainda não se livrou do ataque hacker

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Foto: José Cruz / Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) ainda trabalha para restabelecer os serviços do site da Corte, que apresentam instabilidade desde quinta-feira passada. Inicialmente, a previsão era que o site voltaria ao normal na sexta-feira. A Polícia Federal (PF) investiga se houve um ataque hacker aos sistemas do Tribunal.

De acordo com o STF, os principais serviços já foram normalizados, mas algumas páginas internas seguem em manutenção e serão restabelecidas para usuários externos gradualmente nos próximos dias.

A PF começou a investigar o caso após o Supremo identificar um “acesso fora do padrão” no site da Corte. O inquérito tramita sob sigilo.
Conforme o Supremo, o acesso foi contido enquanto ainda estava em andamento e, em princípio, foram acessados somente dados públicos e características técnicas do ambiente, sem comprometer informações sigilosas.

A área de tecnologia da informação da Corte teria decidido tirar o site do ar “para garantir a segurança das informações” e iniciar as análises.

Segundo o Tribunal, houve um “aumento expressivo” no número de “bots do bem” – robôs criados por empresas, entidades e profissionais do Direito para capturar dados públicos da Corte, como andamento processual e pesquisas na jurisprudência, para uso lícito.

No entanto, ainda há dúvidas se foi isso de fato que aconteceu, já que a quantidade de acessos registrada e de dados procurados foi significativamente maior do que a média praticada pelos “bots do bem”.

“Nos casos em que os sistemas do Tribunal não identificam de imediato se a alta quantidade de acessos é oriunda de um ‘robô do bem’ ou de um hacker com intenções ilícitas, medidas são adotadas para reforço da segurança de suas portas de entradas”, disse a nota do STF.

No episódio de quinta-feira, a informações já depuradas apontaram que o acesso não teve intuito de “sequestro” de ambiente – como já ocorreu no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro -, mas apenas de obtenção de dados.

No ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também foi alvo de ataques cibernéticos durante o primeiro turno das eleições municipais. Na época, uma das linhas de investigação foi que tratou de uma “operação coordenada” para “desacreditar a Justiça Eleitoral”. A ONG SaferNet Brasil chegou a apontar a possibilidade de grupos bolsonaristas estarem envolvidos.

Na véspera de o site do STF sair do ar, o presidente Jair Bolsonaro disparou ataques ao Supremo. “Nas ruas já se começa a pedir que o governo baixe um decreto. Se eu baixar um decreto, vai ser cumprido, não será contestado por nenhum tribunal”, afirmou o presidente.

Valor Econômico 

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