TCU descobre tática de Pazuello para atrasar vacinação
Foto: José Dias/PR
Ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) avaliam que uma consulta pública feita pelo Ministério da Saúde junto à corte sobre compras de vacinas não passou de uma estratégia de Eduardo Pazuello para atrasar a aquisição dos insumos. A consulta sobre a regularidade de compras governamentais no âmbito da pandemia foi levada ao tribunal em 2 de março deste ano. O TCU julgou o caso em 25 dias. A avaliação entre membros da corte é a de que Pazuello “demorou muito” para levar o debate ao tribunal de contas e poderia ter feito isso ainda no segundo semestre de 2020.
Parte dos integrantes do TCU acredita que Pazuello atrasou negociações de compras de vacina e não abriu diálogo antes com laboratórios como a Pfizer para não se desgastar com Bolsonaro, que, por muito tempo, se posicionou contra o imunizante.
No julgamento, em março, o relator da ação Benjamin Zymler destacou que “ninguém precisa ser expert em Direito para saber que diante do valor jurídico da saúde e da vida humana cedem todos os outros princípios. Tudo que falamos aqui é do senso comum, algo que não precisaria, alguém, formado em Direito, ser o autor do que foi dito. O que queremos basicamente é tranquilizar os gestores do Ministério da Saúde para que busquem implementar o plano nacional de imunização abrindo o leque de possibilidades de vacinas”.
O ministro Bruno Dantas seguiu na mesma linha e reiterou que, “para comprar vacina o governo pode fazer tudo o que estiver ao seu alcance. Que não sejam usados argumentos ou pretextos burocráticos para se evitar ou retardar uma decisão como essa”.
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