Ataque da polícia do Rio a Felipe Neto fracassou
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O youtuber Felipe Neto celebrou nesta quinta-feira, em suas redes sociais, o arquivamento de um processo movido contra ele no Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) por corrupção de menores. Neto havia sido indiciado pela Polícia Civil do Rio em novembro do ano passado por supostamente divulgar material impróprio para crianças e adolescentes em seu canal no Youtube.
Em sua decisão, assinada na quarta-feira, a juíza Daniella Alvarez Prado, da 35ª Vara Criminal, determinou o arquivamento acolhendo um parecer do Ministério Público (MP). Segundo o parecer, noticiado pelo portal “Uol” em maio, o MP entendeu não havia “nenhum elemento” no inquérito conduzido pela Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) que apontasse para corrupção de menores.
“Mais um capítulo da campanha de ódio contra mim foi encerrado hoje”, comemorou Felipe Neto em seu Twitter. “O processo absurso e cruel contra mim, alegando corrupção de menores, foi arquivado em definitivo”.
Neto também chegou a ser alvo de outro inquérito aberto na DRCI que apurava suposto crime de calúnia, com base na Lei de Segurança Nacional, por ter chamado o presidente Jair Bolsonaro de “genocida”. O inquérito foi instaurado neste ano após uma solicitação do vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, e Neto foi intimado em março a prestar depoimento. Alguns dias depois, a Justiça do Rio concedeu habeas corpus para suspender o andamento do inquérito.
No início de maio, a investigação policial foi trancada em definitivo, também atendendo a um parecer do MP. A Justiça considerou que, por se tratar de suposto delito de natureza política, a Polícia Civil do Rio não tinha competência para apurar o caso, o que caberia à Polícia Federal.