Bolsonaro afrontou Patriotas em 2017

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Foto: Alexandre Cassiano

Adilson Barroso, presidente nacional do Patriotas, o novo partido de Flávio Bolsonaro, como o próprio fez questão de anunciar hoje, terá que deixar o orgulho de lado para ter Jair Bolsonaro filiado ao partido. É que o presidente foi personagem de um episódio vexatório para Barroso.

Aconteceu em agosto de 2017, no Hotel Ramada, no Rio, o que seria o evento de filiação de Bolsonaro ao Partido Ecológico Nacional (PEN) – que virou Patriotas em abril de 2018. Barroso organizou um coquetel para o então pré-candidato à presidência, que estava atrás de um partido para a disputal de 2018.

Pois horas antes do evento de filiação, Bolsonaro foi comunicado de que o PEN era contra a prisão em segunda instância – o partido tinha uma ação no Supremo, sendo representado pelo advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay.

Bolsonaro chegou ao coquetel de filiação com a cara fechada, sentou-se à mesa ao lado de Barroso e avisou a todos de que aquele não seria o dia do seu “casamento” com o partido. Barroso, claro, ficou sem saber o que fazer. O evento teve de ser cancelado, enquanto a live que contava com mais de 10 mil pessoas ligadas foi tirada do ar.

O caso foi contado por Thaís Oyama no livro “Tormenta – O governo Bolsonaro: crises, intrigas e segredos”, lançado em 2020 pela Companhia das Letras.

O Globo