CPI da covid quer publicar relatório antes que pandemia arrefeça

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Foto: Edilson Rodrigues/Ag. Senado

Ganha força na CPI da Covid a corrente defensora de evitar a prorrogação dos trabalhos para não perder o “timing” favorável a seu relatório. Quem defende o encerramento no prazo comemora, claro, os sinais de que vacinação deve deslanchar no segundo semestre no País, porém, entende que a imunização em massa pode desmobilizar as atenções dos brasileiros e, ao fim e ao cabo, beneficiar Jair Bolsonaro. Justamente o presidente, que, no entender do G7, é o grande responsável pelo atraso na vacinação, conforme farta coleção de provas.

A CPI atravessa momento desfavorável nesta semana e parece patinar, segundo as equipes dos próprios senadores.

O segundo depoimento de Marcelo Queiroga foi considerado fraco, sem grandes fatos novos, e deu palanque para ele responder, mesmo “afrontosamente”, aos parlamentares.

Apesar disso, o entorno do relator Renan Calheiros (MDB-AL) pescou importante fala sobre a (falta de) autonomia de Queiroga: ele disse que não poderia demitir Mayra Pinheiro. Por que não? Quem impede? Essas perguntas ficaram sem resposta…

Estadão