Infectologista diz na CPI que autonomia médica tem limite
Foto: Douglas Magno/AFP
A campanha Fora, Bolsonaro, fórum que reúne as organizações que encabeçaram os atos contra Jair Bolsonaro no último sábado (29), marcou para 19 de junho nova mobilização nacional contra o presidente.
As principais pautas da campanha são aceleração da vacinação, auxílio emergencial de R$ 600 e fim da violência policial.
A campanha é capitaneada pelas frentes como a Povo Sem Medo, a Brasil Popular e a Coalizão Negra por Direitos, que reúnem centenas de entidades do chamado campo progressista.
Também compõem o fórum Fora, Bolsonaro movimentos sociais e grupos que não fazem parte dessas frentes, como a Frente Pela Vida, formada por entidades médicas. Partidos como PT, PSOL e PC do B apoiaram os atos de sábado e participam das frentes, mas têm enfatizado o discurso de que não se encarregaram da organização.
“Tem que ter processo de continuidade, abriu uma janela para poder avançar o debate sobre impeachment no país. Não dá para esperar passivamente até 2022. As mobilizações terão os mesmos protocolos de segurança, com equipes de orientação, álcool em gel, distanciamento social”, diz Guilherme Boulos, líder do MTST, da Frente Povo Sem Medo e do PSOL.
Ele diz que a data foi escolhida em consenso pelos grupos para que haja tempo para organizar a manifestação, disseminar a informação e gerar mais engajamento e capilaridade.