Infectologista diz na CPI que autonomia médica tem limite

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Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Em depoimento à CPI da Covid, nesta quarta-feira, a médica infectologista Luana Araújo afirmou que a autonomia médica não pode ser usada como uma espécie de licença para se fazer experiências com a vida humana.
A autonomia médica tem sido usada pelo presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores para justificar a defesa do uso de cloroquina para o combate à covid-19.

Demitida do Ministério da Saúde após apenas dez dias por discordar dessa avaliação, Luana disse aos senadores que os estudos sérios apontam para o crescimento da mortalidade com o uso do medicamento.
“Autonomia médica tem que ser defendida como base em pilares como a evidência científica e a ética”, disse ela à CPI. “Os médicos não precisam ser cientistas, mas precisam compreender como o processo científico se desenvolve”, completou.

Valor Econômico