STF rejeita pressão de banqueiros e políticos pró-independência do BC
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A defesa da autonomia do Banco Central (BC), que está sendo discutida no STF (Supremo Tribunal Federal), vem causando incômodo em ministros que estão debruçados sobre o tema. Eles reclamam de que representantes de bancos privados, parlamentares e integrantes do governo têm feito intensa pressão para que a lei seja declarada constitucional.
O PSOL entrou com uma ação questionando a aprovação da nova regra, que prevê mandato de quatro anos para diretores do BC, não coincidentes com o do presidente da República.
O ministro Ricardo Lewandowski, relator da ação, já votou aceitando os argumentos do partido, e contra a forma de aprovação das novas regras pelo Congresso. Segundo ele, a matéria seria pertinente à organização do Executivo. E um projeto de iniciativa dos parlamentares não poderia, portanto, definir as mudanças que a lei aprovada prevê.
O julgamento foi interrompido por pedido de vista do ministro Luís Roberto Barroso, que devolveu o caso para julgamento na segunda (21). Com isso, ele deve recomeçar na sexta (25).