Única mulher dirigente no futebol brasileiro defende Caboclo
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No comando da Federação Paraibana de Futebol (FPF) desde 2018, a advogada Michelle Ramalho, única mulher a presidir uma entidade do tipo no Brasil, defende que as gravações que derrubaram Rogério Caboclo, presidente afastado da CBF, passem por uma perícia e sejam contextualizadas.
Michelle, que é próxima a Caboclo, admite que o conteúdo é “extremamente grave” ao mostrá-lo fazendo declarações e perguntas de foro íntimo à própria secretária, que o denunciou por assédio sexual e moral. No entanto, a presidente da FPF evita presumir que os registros bastam e cobra “isenção” e “rigor” na apuração do caso.
Diz Michelle:
— As gravações, como foram mostradas na mídia, são extremamente graves e seu conteúdo como foi repassado é passível de um afastamento, sim. Mas, como advogada por formação, entendo que essas gravações devam ser contextualizadas e passadas por perícias para que se possa ter um veredicto final.