Witzel deve incendiar CPI da covid

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Foto: Sérgio Lima/Poder360 – 8.nov.2018

Os próximos depoimentos na CPI da Covid, no Senado, já foram marcados. Além da nova oitiva do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, antecipada para a próxima terça-feira, dia 8, serão ouvidos nos dias que se seguirem o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Antonio Élcio Franco, no dia 9, e o ex-assessor especial da pasta Marcos Eraldo Arnoud Marques, o Markinhos Show, no dia 10.

O ex-governador do Rio Wilson Witzel também já tem data para ir à comissão, assim como o secretário de Saúde do estado, Marcellus Campêlo, que tem um mandado de prisão temporária expedido nesta quarta-feira.

As datas foram acertadas na terça-feira em reunião dos senadores de oposição e independentes na casa do presidente da comissão, o senador Omar Aziz (PSD-AM). Apelidado de ‘G7’, o grupo que integra a comissão já havia decidido antecipar a reconvocação do ministro Marcelo Queiroga.

Franco foi o número dois do Ministério da Saúde durante a gestão do ex-ministro Eduardo Pazuello. Já Markinhos Show era visto como braço-direito do general e foi exonerado do cargo logo após sua saída.

Na sexta-feira, dia 11, serão ouvidos os especialistas Cláudio Maierovitch, médico sanitarista e ex-presidente da Anvisa e da Fiocruz, Natalia Pasternak, microbiologista e pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), Jurema Werneck, representante do Movimento Alerta e diretora-executiva da Anistia Internacional no Brasil, e Deyse Ventura, professora da Faculdade de Saúde Pública da USP.

Na semana seguinte, no dia 15, será a vez de Campêlo. Ele é investigado no âmbito da operação da Polícia Federal sobre desvios na aplicação de recursos de combate à Covid-19 pelo governo do Amazonas.

No dia seguinte, 16, será ouvido Witzel, que sofreu um impeachment em abril, acusado de crime de responsabilidade por seu suposto envolvimento em fraudes na compra de equipamentos e celebração de contratos durante a pandemia da Covid-19.

No dia 17, o empresário Carlos Wizard prestará seu depoimento à CPI. Ele é suspeito de integrar o “gabinete paralelo”, grupo fora do Ministério da Saúde que deu aconselhamento ao presidente Jair Bolsonaro no combate à pandemia.

Por fim, no dia 18, a comissão vai receber o diretor da empresa fornecedora de oxigênio White Martins, Paulo Baraúna.

O Globo