Bolsonaro desiste de controlar o partido ao qual se filiar
Foto: Alan Santos/PR
Cada dia mais próximo do Progressistas (PP), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já admite abrir mão de um requisito que antes era inegociável em sua busca por uma sigla para disputar a reeleição em 2022: o controle da legenda.
Um dos principais partidos do Centrão, o PP é comandado pelo senador Ciro Nogueira (PI), que irá assumir a toda-poderosa Casa Civil do governo. Casa de caciques com força regional, e muitas vezes interesses particulares opostos, a legenda já integrou a chapa de Dilma Rousseff (PT) e é próxima ao PT em estados do Nordeste.
Também pródigo em escândalos, o partido já abrigou Bolsonaro em quase dois terços de sua vida parlamentar. Segunda maior bancada da Câmara ao lado do PL (41 deputados), a legenda deverá abocanhar um dos maiores nacos do Fundo Eleitoral, destinado ao custeio das campanhas.
Bolsonaro queria o controle do partido para evitar repetir o que aconteceu com o então nanico PSL, que se tornou a maior bancada da Câmara junto com sua vitória em 2018 e do qual saiu às turras com a direção nacional. O cálculo agora no Palácio do Planalto é que, já que não será possível o domínio em um partido menor, que ao menos seja em uma legenda com maior estrutura.
O presidente deixou o PSL, pelo qual se elegeu, em 2019 e segue sem um partido desde então. Bolsonaro tentou criar uma legenda própria, a Aliança pelo Brasil, mas em meio a brigas internas e sem a quantidade necessária de assinaturas, a ideia não prosperou.
Recentemente, o Patriota até mudou seu estatuto para receber o capitão — o senador Flávio Bolsonaro (RJ) chegou a se filiar à sigla. Entretanto, a aproximação gerou uma briga jurídica entre entre a ala simpática a Bolsonaro e o grupo que se opõe ao presidente, o que inviabilizou a filiação do capitão.
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