CPI ouvirá denúncias de Witzel contra Bolsonaro em agosto

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Foto: Vanessa Ataliba/Zimel Press

Ao menos quatro senadores já manifestaram interesse em viajar ao Rio para ouvir, em uma sessão secreta da CPI da Pandemia no Senado, o testemunho do ex-governador do Rio Wilson Witzel a respeito de desvios na saúde do estado durante o surto de Covid-19.

Segundo a assessoria do presidente da CPI, Omar Aziz, o ex-governador deve ser ouvido “na primeira ou segunda semana de agosto”. Witzel depôs em meados de junho na CPI. Na ocasião, disse que teria uma bomba para jogar no colo do presidente Jair Bolsonaro e de sua família. Ele pediu proteção policial para revelar fraudes na gestão da saúde, com ênfase nos hospitais federais que funcionam no Rio.

No início de julho, Aziz pediu ao ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, que Witzel e parentes fossem incluídos no programa de proteção a testemunha, o chamado Provita, que é um órgão que reúne autoridades federais e estaduais.

Segundo o Radar apurou, o pedido foi avaliado em uma reunião ordinária do órgão ocorrida no dia 14 de julho. Tanto o programa quanto o ministério não divulgaram se Witzel teve seu pedido aceito ou não. Em geral, os pedidos são aceitos, mas a proteção depende também da colaboração do protegido. É comum que pessoas no programa mudem de estado e até de país e passem a viver uma vida anônima longe dos holofotes.

Nos bastidores do Provita, havia o temor de que Witzel, conhecido por gostar de ser o centro das atenções, não conseguisse cumprir os requisitos de discrição que o programa pede. O ex-governador continua, por exemplo, fazendo lives sobre técnicas para ser aprovado em concurso público, um novo filão do político depois que ele teve aprovada sua cassação do cargo de governador.

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