Modelo que atacou agentes que fecharam festa é bolsonarista
Foto: Reprodução
Liziane Gutierrez, 35 anos, modelo que atacou agentes da Vigilância Sanitária por interromperem uma festa clandestina em São Paulo —com show de Matheus e Kauan—, é bolsonarista e já foi candidata (desclassificada) do concurso Miss Bumbum.
A lista de feitos de Liziane é grande: ela já foi expulsa de um show da cantora Dua Lipa em razão do apoio a Bolsonaro e, adepta de procedimentos estéticos, já ficou em coma após uma cirurgia.
Liziane também já acusou o rapper Chris Brown de tê-la agredido em uma festa em Las Vegas, no começo de 2016. Ela alega ter participado de um evento com o cantor no Palms Hotel e levado um soco do cantor em seu olho direito. Segundo ela, ela estava tentando tentar tirar uma foto com o celular.
O músico nega a agressão. Segundo seus representantes, Liziane foi retirada da festa por estar “descontrolada”.
A modelo, que fala com frequência nas redes sociais sobre os procedimentos estéticos a que se submete, foi desclassificada do Miss Bumbum 2017 pelo fato de ter silicone implantado nos glúteos —é contra a regra do concurso ter preenchimentos.
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Em abril deste ano, a modelo disse, em suas redes, que planejava retirar o silicone para poder participar do concurso.
Vim aqui para esclarecer sobre a polêmica da minha participação no Miss Bumbum. Eu realmente tenho produtos. Estou fazendo a retirada do produto e quero ter o bumbum 100% natural para me inscrever novamente na competição. É doloroso, mas vale a pena.
Os implantes, a propósito, foram descobertos em razão de uma reportagem do site norte-americano TMZ, em que Liziane mostrava o resultado da cirurgia.
Ao site, ela disse que teria investido US$ 25 mil (o equivalente a R$ 130 mil) para ter um “bumbum de Kim Kardashian”.
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Liziane já realizou, além dos implantes de silicone, cirurgias na face e lipoaspirações. Ela diz já ter gastado cerca de R$ 300 mil com cirurgias plásticas.
Em 2018, ela passou por um procedimento de lipoaspiração que, devido a uma complicação, a deixou inconsciente por cinco dias.
Médicos, de acordo com o TMZ, descobriram que ela desenvolveu um coágulo no pulmão e, por isso, optaram por colocá-la em coma induzido.
Em março de 2019, a modelo foi novamente assunto de reportagem do site norte-americano ao remover um preenchimentos da boca. Ela reclamou que o trabalho do cirurgião foi tão mal feito que sentia que seu rosto “iria explodir”. Ela passou por novos procedimentos para a retirada do material aplicado.
Liziane é apoiadora do presidente Jair Bolsonaro e já se envolveu em problemas por isso. Ela não perde a oportunidade de publicar nas redes fotos vestindo blusinhas com a mensagem #elesim.
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Ela acabou sendo expulsa de um show de Dua Lipa por isso. A cantora , que já se manifestou pelo Twitter em defesa às mulheres e à comunidade LGBTQ+, leva o mesmo discurso para os seus shows.
Na segunda música do show, uma das seguranças pediu para eu me retirar e eu questionei. Ela perguntou o que eu estava vestindo por baixo da minha blusa, e se eu poderia retirar minha t-shirt senão teria que me retirar da área separada.
Ela reclamou ter sido vítima de “constrangimento público” e disse: “Geralmente eu faço barraco quando sofro injustiça, mas dessa vez eu estou tão chateada que não sei como agir”.
O barraco mais recente de Liziane, aliás, aconteceu na madrugada de ontem. A fiscalização encerrou uma festa ilegal, de que ela participava, com cerca de 500 pessoas nos Jardins, em São Paulo.
Com ingressos de até R$ 1.600, o evento foi interrompido pela força-tarefa que fiscaliza o cumprimento das medidas sanitárias durante a pandemia.
Em vídeo publicado no Twitter pelo deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP), que acompanhou a blitz, ela aparece sem máscara e proferindo xingamentos contra os agentes e dizendo várias vezes: “Vai para a favela”. Ela pediu desculpas pela atitude.
Eu sou sincera, sempre fui e sempre vou ser, estou mal por essa situação, por ter errado e por ter vídeos fora do contexto.
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