Olimpíada mostram que Brasil não é Bolsonaro

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Foto: André Mello/ editoria de arte

Ficou famosa a história de Jesse Owens, o atleta negro americano que ganhou quatro medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de 1936, em Berlim, diante do próprio Hitler, o líder nazista que pregava a supremacia da raça “ariana”. Os eventos na Alemanha são o ápice da politização dos Jogos Olímpicos entre os atletas, mas o avanço da diversidade na competição que acontece em Tóquio, com discursos contra o racismo, a xenofobia e a homofobia, é uma vitória contra o preconceito e, no nosso caso, o negacionismo, duas categorias nas quais Jair Messias Bolsonaro é medalhista.

Veja só: Rayssa Leal, 13 anos, a garota fofura medalha de prata no skate, pediu para evitar aglomerações em sua chegada, num vídeo em que disse o seguinte: “Se cuidem, usem máscaras, álcool em gel e tomem a vacina, tenho certeza de que em breve vamos vencer esse vírus”. A Fadinha, assim como Italo Ferreira, medalha de ouro no surfe, são nordestinos, portanto “paraíbas” na língua do preconceito. A primeira é do Maranhão, e o segundo, do Rio Grande do Norte.

No futebol feminino, Marta, eleita por seis vezes a melhor do mundo, é casada com a zagueira americana Toni Deion Pressley, enquanto Douglas Souza, da seleção masculina de vôlei, que ganhou, acredite, quase três milhões de seguidores no Instagram, faz questão de levantar a bandeira LGBT. Já a doce Rebeca Andrade ressaltou que a primeira medalha da ginástica feminina foi conquistada por “uma mulher negra”. Por fim, Paulinho, da seleção masculina de futebol, comemorou um gol com uma flechada de Oxóssi, cujo culto é satanizado por algumas denominações evangélicas.

No mais, é como diz, em “Diversidade”, um verso de Lenine: “O que seria do sim sem o talvez e o não?”.

O Globo 

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