Subprocurador-geral teme que Bolsonaro dê golpe

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Foto: Reprodução

Um dos membros da tríplice lista de indicação ao cargo de procurador-geral da República, o subprocurador-geral Mario Luiz Bonsaglia falou ao UOL News que a situação atual do país é “preocupante à democracia”. Para tanto, citou o debate sobre o voto impresso e os mais de 100 pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“O que se pretende é estabelecer a necessidade de voto impresso simultaneamente ao voto da urna. Não é factível nesse momento, o Congresso nada deliberou e nem teria tempo hábil para implementar isso”, disse Bonsaglia sobre as eleições que ocorrerão em pouco mais de um ano.

“Preocupa a ameaça de não realização de eleições”, ressaltou. A PEC do voto impresso, de autoria de Bia Kicis (PSL), era para ter sido votada na semana passada. Com 22 votos contra e 12 a favor, o presidente da Comissão da Câmara, Paulo Eduardo Martins (PSC), concedeu mais tempo para o relator Filipe Barros (PSL) revisar o texto e saiu abruptamente da chamada de vídeo. Uma nova votação foi marcada para 5 de agosto.

Já sobre a gestão de Bolsonaro, o subprocurador-geral disse que “chama atenção o número grande de pedidos de impeachment represados, alguns versam sobre fatos graves”.

Por isso, Bonsaglia afirmou que ele e outros colegas pediram que o presidente da República fosse investigado pela PGR (Procuradoria Geral da República) por falas que ameaçariam a democracia e as eleições de 2022. “O óbvio fala por si mesmo”, completou.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse diversas vezes que é contra o impeachment de Bolsonaro nesse momento. Os argumentos de Lira incluem a desestabilização política e econômica do país em meio a esse processo. Recentemente, o presidente da Câmara tem defendido um modelo de semipresidencialismo no Brasil.

Uol

 

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