Alvos da PF vão ao STF para poderem ir à micareta fascista

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Foto: Reprodução

Alvos da operação da Polícia Federal deflagrada contra articuladores de atos antidemocráticos no dia 7 de setembro acionaram o Supremo Tribunal federal (STF) para reverter a proibição de se aproximarem da Praça dos Três Poderes, em Brasília. O caminhoneiro Marcos Antonio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão, e os empresários Turíbio Torres e Juliano Martins apresentaram um habeas corpus à Corte para pedir que “possam locomover-se para onde quiserem, dentro ou fora do Estado em que residem, para as manifestações”.

O trio é investigado no inquérito aberto pela Procuradoria da República (PGR) na semana passada e que mirou também o cantor Sérgio Reis e o deputado bolsonarista Otoni de Paula (PSC-RJ). O responsável pelo caso no STF, o ministro Alexandre de Moraes, proibiu que os alvos se aproximem a menos do raio de um quilômetro da Praça dos Três Poderes “para evitar a prática de infrações penais e preservação da integridade física e psicológica dos ministros, senadores, servidores ali lotados, bem como do público em geral que diariamente frequenta e transita nas imediações”.

Em vídeos e postagens nas redes sociais, o caminhoneiro Zé Trovão chamou a população para ir a Brasília e exigiu a “exoneração dos 11 ministros do STF”. Também fez ataques aos senadores da CPI da Covid e disse que agrediria Omar Aziz (PSD-AM) e Renan Calheiros (MDB-AL). Juliano e Turíbio são suspeitos de integrar o núcleo operacional dos atos, com atuação na montagem das caravanas, intermediação de contatos políticos e na logística de acampamento em Brasília.

Na peça, a defesa diz que as medidas cautelares ferem os direitos de locomoção e expressão dos investigados. Os advogados afirmam ainda que as manifestações do dia 7 de setembro não têm “qualquer intuito político”. O próprio presidente Bolsonaro já confirmou presença em atos em Brasília e São Paulo.

O pedido de habeas corpus foi feito ao presidente do STF, Luiz Fux, mas foi distribuído para a análise do ministro Luís Roberto Barroso.

O Globo

 

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