Bolsonaro não sabe que presidentes podem dar golpe

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Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) negou, nesta sexta-feira (27/8), que pense em dar um golpe. E citou a CPI da Covid-19, no Senado, como uma das fontes desse tipo de comentário.

“Alguns dizem que eu quero dar golpe. São idiotas, eu já sou presidente, pô”, afirmou ele, em interação com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.

De lá, Bolsonaro seguiu para Goiânia (GO) a fim de participar da cerimônia de passagem do Comando de Operações Especiais. Ele deve permanecer na capital goiana até sábado (28/7).

Na conversa com simpatizantes, Bolsonaro voltou a convocar para os atos de 7 de setembro. Ele estará presente em manifestações na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e na Avenida Paulista, em São Paulo.

O mandatário negou a possibilidade de tumultos por ocasião dos atos. “Pessoal nosso que vai às ruas não depreda patrimônio, não joga pedra na PM [Polícia Militar], não invade nada”, assegurou.

No último dia 15 de agosto, o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, publicou uma mensagem de Bolsonaro, encaminhada na tarde do dia 14, para uma lista de transmissão no WhatsApp. No texto, o presidente falou sobre a necessidade de um “contragolpe” e convoca apoiadores a se manifestarem no dia 7 de setembro com o objetivo de mostrar que ele e as Forças Armadas têm apoio para uma ruptura institucional.

A mensagem foi enviada do número pessoal do presidente para diferentes integrantes do governo e amigos. Não há o selo de “Encaminhada” com que o WhatsApp marca as mensagens, mas o texto é assinado por um grupo de Facebook chamado “Ativistas direitas volver”. Na lista de transmissão, estão ministros de Estado, apoiadores e amigos do presidente.

O texto da mensagem se dirige a outras pessoas de direita, e pede que elas leiam o texto para não criticarem Bolsonaro por não radicalizar o suficiente.

Metrópoles

 

 

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