Bolsonaro terá saudade das notas de repúdio

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Foto: Reprodução/O Globo

A abertura de inquéritos contra o presidente Jair Bolsonaro não foi uma mudança de tom, mas sim uma mudança da natureza da resposta institucional. Por unanimidade, a Corte do TSE abriu um inquérito administrativo para apurar os ataques sem provas que ele vem fazendo ao sistema eletrônico de votação. Em outra resposta, uma notícia crime foi apresentada no STF pelo ministro Luis Roberto Barroso ao Supremo Tribunal Federal para que o presidente Bolsonaro seja incluído no inquérito das fake news.

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O inquérito administrativo vai investigar corrupção, fraude, condutas vedadas, propaganda eleitoral antecipada e abuso de poder político-econômico. Mas tudo isso no âmbito eleitoral, cujo fim pode ser inclusive a inelegibilidade. No STF, a investigação é criminal e ocorrerá no âmbito do inquérito que já está em andamento. Os dois têm a mesma base: os constantes ataques sem provas às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral do país.

O mais duro movimento aconteceu porque o presidente, de sua parte, escalou numa proporção jamais vista na quinta-feira passada. Não foi só transmitida apenas pela rede social como usualmente. A emissora pública de televisão, a TV Brasil, retransmitiu a live. Foram duas horas de mentiras sucessivas, agressões aos ministros do STF e, principalmente, de ameaça a realização das eleições. E ele mesmo disse que não tinha provas do que estava dizendo.

Como o presidente escalou nas ameaças às eleições em si, a resposta institucional foi também em outro patamar, não só as costumeiras notas de repúdio tradicional. Desta vez houve ação.

O Globo 

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