EUA aumentam restrições contra covid

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Foto: Skowronski/VEJASP

À medida que a variante Delta do novo coronavírus avança nos Estados Unidos, também crescem as exigências para obrigar as pessoas a se vacinarem contra a Covid-19. De estados como São Francisco até o alcance da vasta burocracia federal, a enxurrada de mandatos e determinações cada vez mais rígidas toma conta do país.

Atualmente com o maior número de casos e mortes no mundo, os Estados Unidos estão com taxas nunca vistas desde o pico do inverno, testando os limites dos hospitais. Conforme os casos de infectados e hospitalizações aumentam drasticamente, crescem as regras para funcionários públicos, empresas privadas e faculdades. Espera-se que essas determinações sejam aceleradas depois que a Food and Drug Administration (FDA) conceder a aprovação total nas próximas semanas para as três vacinas contra a doença em uso no país. Fornecidas sob autorização de uso emergencial, a aprovação total da vacina da Pfizer ainda está pendente. Nesta sexta-feira, 13, o FDA autorizou a aplicação de terceiras doses para pessoas com o sistema imunológico enfraquecido como transplantados e imunodeprimidos.

As taxas de vacinação começaram a subir novamente para quase 700 mil novas doses administradas todos os dias no país. Cerca de 50% dos americanos estão totalmente vacinados, mas milhões ainda resistem. Na quinta-feira 12, porém, os mandatos de vacinas proliferaram e ganharam apoio com uma rapidez impressionante.

Em São Francisco, autoridades aplicam algumas das restrições mais duras do país sobre pessoas não vacinadas, impedindo-as de comer em ambientes fechados, de entrarem em bares, boates, academias, grandes shows, teatros e outros eventos. As novas regras, que entram em vigor em 20 de agosto, aplicam-se até mesmo às pessoas que comprovam teste negativo para o coronavírus. Funcionários da cidade e trabalhadores de restaurantes e bares terão um período de carência.

O Departamento de Saúde e Serviços Humanos afirmou que exigiria que seus mais de 25 mil profissionais de saúde – incluindo contratados e voluntários – recebessem vacinas contra o coronavírus. É a última agência federal a implementar tal mandato. Isso vai além do anúncio do presidente americano. Joe Biden, no mês passado, de que os trabalhadores federais civis teriam que ser vacinados ou se submeter a severas restrições. O decreto se aplica aos membros dos Institutos Nacionais de Saúde que trabalham em instalações administradas pelo governo federal e lidam com pacientes, e ao Serviço de Saúde Pública dos EUA.

O Departamento de Assuntos de Veteranos exigirá que quase todos os trabalhadores, voluntários e contratados de seu vasto sistema de saúde sejam vacinados nas próximas oito semanas. No mês passado, o departamento começou a exigir injeções para 115 mil de seus profissionais de saúde da linha de frente, tornando-se a primeira agência federal a exigir que os funcionários, incluindo médicos, dentistas e enfermeiras registrados, fossem vacinados. A expansão impactará cerca de 245 mil trabalhadores.

A Suprema Corte americana permitiu que a Universidade de Indiana exigisse que os alunos fossem vacinados. A juíza Amy Coney Barrett, que supervisiona o tribunal federal de apelações em questão, rejeitou um pedido de alívio emergencial de um grupo de oito estudantes que haviam entrado com o processo, dizendo que a exigência violava seus direitos constitucionais de “integridade corporal, autonomia e escolha médica”.

O National Education Association, maior sindicato de professores do país, ofereceu seu apoio às políticas que exigiam que todos os professores fossem vacinados ou se submetessem a testes regulares. O anúncio foi feito depois que Randi Weingarten, líder da Federação Americana de Professores, outro importante sindicato, sinalizou seu apoio para a vacinação obrigatória.

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