Exército veta manifestações políticas para quase todos

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Foto: Divulgação/Exército Brasileiro

O Exército ampliou restrições para postagens dos perfis oficiais da instituição em redes sociais e proibiu que oito generais de quatro estrelas mantenham página no Twitter.

A decisão consta de uma portaria publicada no dia 19 de julho e que entrou em vigor em 2 de agosto. Conforme a nova diretriz, o Twitter poderá ser usado exclusivamente pelo comando do Exército e pelos 8 comandos de áreas. A restrição para os generais de quatro estrelas inclui ainda a postagem de vídeos no YouTube.

“A comunicação realizada no Twitter por segmentos de uma instituição não é efetiva, pois não se reconhece neles a autoridade de toda a entidade”, diz a portaria. “O ato de seguir ou curtir perfis e postagens de terceiros é considerado um endosso ou uma aprovação às opiniões emitidas”, adverte o documento publicado pela chefia do Estado-Maior do Exército. Também está vedada a criação de perfis funcionais.

“Fica vedado aos perfis institucionais das Organizações Militares seguir perfis pessoais e/ou compartilhar e curtir suas publicações”, diz a portaria.

O Linkedin teve ainda mais restrições que o Twitter. Apenas o Comando do Exército está autorizado a acessar a rede social.

Unidades isoladas e os tiros de guerras estão proibidos de manter página no Facebook. Continuam autorizados, no entanto, a postar na rede social Instagram — mídia voltada a publicação de fotos e vídeos e quase sem debates de caráter político.

De acordo com a portaria, a alteração foi necessária em razão da falta de pessoal para cuidar exclusivamente de redes sociais.

A norma estabelece também que em todas as Organizações Militares do Exército “devem ser realizadas instruções de conscientização sobre a segurança nos meios de tecnologia da informação e comunicações, incluindo utilização das mídias sociais pelos militares”.

Valor Econômico

 

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