Advogada de Bolsonaro interferiu no governo

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Foto: Reprodução

Um áudio e mensagens de texto de WhatsApp em posse da CPI da Covid indicam que Karina Kufa, advogada de Jair Bolsonaro, acionou o Gabinete de Segurança de Institucional (GSI) para influenciar no processo de escolha do chefe da Defensoria Pública da União (DPU) e evitar que um dos candidatos fosse nomeado pelo presidente.

Em mensagem de voz enviada em setembro de 2020, o lobista Marconny Faria, investigado pela comissão parlamentar de inquérito, disse para Karina Kufa: “Amiga, parabéns! Você é top, hein! O negócio deu certo, sua ligação para o GSI, olha aí. O que está já, que quer ser reconduzido, não tem como porque ele é abortista até mandar parar, né? Esse aí já está fora. Vai sobrar o Léo, né? Vamos trabalhar para dar certo. Vai ser bom para a gente. Obrigado, amiga. Beijo no coração”.

Logo depois, Marconny enviou a foto de uma reportagem que dizia que a indicação da lista tríplice estava cancelada e que o GSI analisaria o caso. Karina Kufa, então, respondeu a Marconny por mensagem de texto: “Caraca. Fez efeito”. Naquela ocasião, Marconny atuava para que o então candidato Leonardo Cardoso Magalhães, terceiro colocado na lista tríplice da DPU, fosse escolhido para a vaga. Daniel Macedo, segundo colocado e com apoio de lideranças evangélicas, acabou sendo nomeado pelo presidente.

Procurada pelo GLOBO, Karina confirmou que fez a ligação para o GSI e disse não se lembrar de detalhes do contato, ocorrido há mais de um ano. Ela afirmou que como ‘pessoa próxima do presidente’, tem obrigação de alertar sobre ‘prós e contras de determinadas escolhas’. Procurado por meio de sua assessoria de imprensa, o GSI disse desconhecer ter havido pedido de vista para a análise do nome à DPU.

Na matéria completa, exclusiva para assinantes, mais detalhes do caso e também a ligação dos citados com a CPI da Covid.

O Globo 

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