Militar de alta patente entra na mira da CPI

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Foto: Pedro França/Agência Senado

De princípio, está previsto para o fim deste mês o encerramento dos trabalhos da CPI da Covid-19 com a aprovação do relatório que acusará o governo do presidente Jair Bolsonaro de crimes de responsabilidade durante o combate à pandemia.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) encarrega-se da produção do relatório a ser submetido ao voto dos 11 membros da CPI. A expectativa é que seja aprovado por 6 votos contra 5 ou 7 contra 4. Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI, tem certeza de que será.

Uma vez aprovado, certa pompa marcará a entrega em mãos de exemplares do relatório aos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux.

O passo seguinte será o embarque de Aziz, Renan e de quem quiser acompanhá-los para Haia, na Holanda, onde fica a sede do Tribunal Penal Internacional que julga e condena indivíduos suspeitos de cometer crimes contra os direitos humanos.

É possível, contudo, que o prazo de funcionamento da CPI seja prorrogado por mais um mês. Isso ocorrerá caso se confirme uma denúncia explosiva que está sendo investigada, envolvendo um militar de alta patente na compra de vacinas. Coisa pesada.

O militar tem gabinete no Palácio do Planalto. Em avião alugado por empresa interessada na venda de vacinas ao governo, ele teria viajado ao exterior. Em outras ocasiões, o mesmo avião já serviu ao senador Flávio Bolsonaro, o filho Zero Um do presidente.

Espera-se para hoje uma revelação capaz de encrencar ainda mais a situação do deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, que já depôs à CPI. Tem a ver com bancos de sangue.

Metrópoles

 

 

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