Kassab acha que bancada do PSD vai dobrar em 2022

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Foto: Reprodução/ Internet

A bancada atual do PSD na Câmara tem 35 deputados. O objetivo de Gilberto Kassab, presidente da sigla, é levar esse número para 60 a 70 na próxima legislatura.

Assim, tenhamos Bolsonaro 2.0 ou Lula 3.0 a partir de 2023, o partido se tornaria praticamente indispensável à governabilidade. Mas por que falar de Bolsonaro ou Lula se o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), está sendo lançado pelo PSD como aspirante a terceira via?

“Quem mais vai ganhar com o lançamento de Rodrigo Pacheco são os candidatos a deputado, que poderão se libertar dos palanques petistas e bolsonaristas”, diz, com franqueza e em reserva, um parlamentar de destaque no partido.

Explica o deputado: os candidatos do PSD ao Legislativo disputam o voto de nichos específicos. É o político ligado ao comércio, ou à indústria, ou que é ex-prefeito de uma cidade do interior.

Para esse tipo de político, a eleição de 2022 coloca um desafio: subir no palanque de Lula pode ser fatal na disputa por votos de quem acha o petista “corrupto” ou “comunista”, tirar foto com Bolsonaro provoca ódio em quem o acha “genocida”.

A lógica de 2022 não se limita mais a apoiar Lula ou Bolsonaro, diz esse deputado, reconhecendo que petistas e bolsonaristas dificilmente serão eleitores de um candidato do PSD à Câmara. É muito mais sobre rejeição. Para centristas, posar ao lado de um ou de outro é arriscar jogar no lixo até mesmo os votos não ideológicos.

O que a candidatura de Pacheco oferece é precioso para essa turma: ficar longe da polarização na disputa presidencial e não se queimar com quem rejeita Lula ou rejeita Bolsonaro. É seguir um caminho próprio e fugir de polêmicas.

“Aí, depois que conseguirmos fazer 60 ou 70 deputados para a próxima legislatura, veremos quem apoiar no segundo turno, se Lula ou Bolsonaro”, diz esse parlamentar, que complementa sem excesso de expectativas: “Bem, a não ser que o Pacheco surpreenda e decole, não é?”

Valor Econômico

 

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