Prevent Senior diz à ANS ser vítima de “vingança”
Foto: Reprodução
Durou quase três horas a reunião que começou no fim da tarde de ontem entre os representantes da Prevent Senior e o alto comando da Agência Nacional da Saúde (ANS), na sede da agência, no Rio de Janeiro.
Nela, o CEO e fundador da operadora, Fernando Parrillo, o diretor jurídico Gilberto Menin, e a advogada Larissa Barbeiro continuaram sustentando que todas as denúncias são fruto de uma vingança de dois médicos que foram demitidos da empresa — repetindo, assim, o discurso feito À CPI há dez dias pelo diretor da Prevent Pedro Batista.
Negaram qualquer manipulação nos prontuários dos pacientes que ficaram internados nos hospitais da Prevent. Também rechaçaram que a empresa tenha realizado um estudo com cobaias humanas sobre tratamentos ineficazes contra a Covid-19, usando medicamentos como a cloroquina.
A Prevent Senior está sob investigação da ANS desde meados de setembro. No dia 27 foi autuada em R$ 25 mil por não informar aos pacientes e seus familiares que eles estavam sendo medicados com o kit Covid. A investigação da ANS inclui dezenas de conversas com beneficiários dos planos da Prevent.
Na reunião de ontem, o CEO da Prevent, Fernando Parrillo, negou também que a empresa obrigasse os médicos a receitar o kit Covid. Garantiu que a decisão cabia a cada profissional.
Em resumo, a estratégia de defesa da Prevent Senior não mudou. Continua negando qualquer irregularidade.
Caberá às investigações da ANS, que não têm um prazo definido para terminar, confirmar ou não as denúncias.
Mas não só: a CPI da Covid vai incluir as denúncias contra a operadora em seu relatório final. E O MP de São Paulo também investigará a conduta da empresa durante a Covid.
A reunião de ontem na ANS aconteceu dois dias depois do chocante depoimento à CPI da Covid da advogada Bruna Morato, que representa um grupo de médicos da operadora, na qual ela relatou para que fosse aplicado o tratamento precoce e que fossem ministrados medicamentos do kit Covid sem o o.k. do paciente ou de parentes. Fora as fraudes que teriam sido cometidas em atestados de óbitos.
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