Relatório final da CPI acusando Bolsonaro repercute mundo afora
Foto: CARLA CARNIEL / REUTERS
Antes mesmo da leitura do relatório da CPI da Covid , no Senado, o texto que será votado pelos parlamentares nesta quarta-feira já repercutiu internacionalmente. O documento foi tema de reportagens nos maiores jornais do mundo, com direito a destaque na página principal das publicações.
Nesta terça-feira, o britânico The Guardian estampou foto do presidente Jair Bolsonaro no alto da página. A reportagem ressaltou que o relatório deve indiciar o presidente por uma série de crimes.
O The Guardian descreveu a minuta do relatório — que foi antecipado pela imprensa brasileira — como um “retrato devastador da negligência, incompetência e negação anticientífica”, que foi a resposta do governo Bolsonaro à pandemia.
O periódico britânico também ressaltou que o documento produzido pelo Senado sustenta que Bolsonaro agiu de forma “deliberada e consciente” para adiar a compra de vacinas e, com isso, condenou desnecessariamente milhares de brasileiros à morte prematura.
O New York Times destacou que o relatório conclui que Bolsonaro deixou propositalmente o coronavírus matar os brasileiros, em uma tentativa fracassada de imunidade coletiva.
O jornal americano também lembrou que é incerto se o relatório resultará em acusações criminais contra “um líder que se recusou a levar a sério a pandemia”.
Nesta quarta-feira, a emissora BBC destacou as mudanças recentes na lista de acusações contra o presidente e também ressaltou que não há garantia de que a investigação de seis meses levará a um processo criminal.
“O presidente Bolsonaro considerou a investigação do Congresso como politicamente motivada. Ele frequentemente se posicionou contra lockdowns, máscaras e vacinas”, ressalta a reportagem.
A versão mais recente recomenda o indiciamento de Bolsonaro por 10 crimes . Foram mantidas mantidas acusações por charlatanismo, prevaricação e crime de epidemia, dentre outras, mas o documento final vai excluir acusações de genocídio e homicídio doloso, quando há intenção de matar, por demora na compra de vacinas contra o novo coronavírus.
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