Volta de Moro bagunça ainda mais “terceira via”

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Foto: Dida Sampaio/Estadão

Enquanto pesquisas trazem sinais positivos para a chamada “terceira via”, o clima entre os principais atores desse bloco está longe de ser auspicioso em termos de entendimento. As recentes movimentações dos líderes do União Brasil, de Sérgio Moro (sem partido) e de Rodrigo Pacheco (PSD), somadas ao quebra-pau no PSDB, instalaram na turma da centro-direita uma desconfiança permeada pela dúvida: estariam todos comprometidos em quebrar a polarização Lula-Bolsonaro ou alguns pensam apenas em tocar projetos pessoais/partidários? Nas conversas privadas, por exemplo, é consenso que o súbito “ressurgimento” de Moro fragmentou e desidratou momentaneamente a terceira via.

Por volta de maio último, o ex-juiz Moro fez circular a informação de que havia desistido de seu projeto presidencial: iria se dedicar à advocacia. Agora, às vésperas de lançar um livro, autorizou seus interlocutores no Podemos a falar de novo em pré-candidatura.

A desconfiança quanto à entrada de Pacheco na raia dos presidenciáveis reside no assédio que petistas têm feito sobre Gilberto Kassab, padrinho da pré-candidatura do presidente do Senado. À Coluna, o dirigente máximo do PSD reafirmou o projeto presidencial.

No PSDB, a turma de João Doria acha que Eduardo Leite entrou na prévia só para tirar o paulista do páreo. O pessoal do governador do Rio Grande Sul, de seu lado, tem a certeza de que Doria, se perder, deixará o partido para ser candidato por outra legenda. Ambos negam tudo, claro.

Os mais sarcásticos na terceira via desdenham do suposto pacto Moro-Doria-Henrique Mandetta: não contam com o apoio de caciques. O único que tem garantia de legenda (pequena) é o ex-juiz… Pior, o ex-ministro da Saúde está no União Brasil, sigla onde a palavra de dirigentes vale uma nota de R$ 3.

Toda essa confusão ocorre justo no momento em que cresceu quatro pontos porcentuais a fatia dos eleitores que, segundo a mais recente pesquisa Quaest, não querem nem Lula, nem Bolsonaro: de 25% para 29% em um mês.

Estadão

 

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